O avião Catalina era um hidroavião bimotor, de uso militar durante a Segunda Guerra Mundial, foi construído pela empresa “Cosolidated Aircraft”, para transporte e vigilância aérea, a Força Aérea Brasileira utilizava em missões de patrulha no litoral brasileiro.
Com o fim da guerra, passou a ser utilizado na função de busca e salvamento, sendo reconfigurado em 1958 para servir de cargueiro, prestando inestimáveis serviços na Amazônia, pois não tínhamos infraestrutura aeroportuária, somente um avião anfíbio poderia operar em grande parte da região, usando os próprios rios como pista.
A Panair do Brasil operou esses aviões de forma comercial, servindo as comunidades ribeirinhas, bem como, as cidades de Manaus e Belém - ela era uma empresa com o capital 100% controlados pelos norte-americanos, quando começaram a amargar algum prejuízo resolveram vender as ações para empresários brasileiros, sendo cassado o seu certificado de operação, em 1965, pelo governo brasileiro, ato assinado pelo Ministro da Aeronáutica, o Brigadeiro Eduardo Gomes (emprestou o nome ao Aeroporto de Internacional de Manaus).
O primeiro registro desta aeronave data de 25 de Outubro de 1943 - operando no Comando Aéreo do Leste (EUA), foi adquirido pela Panair do Brasil em 5 de Dezembro de 1947, batizado de "Bandeirante Jácome Raimundo de Noronha". Em 11 de abril de 1954, durante o pouso no Município de Portel, no Estado do Pará, a aeronave se acidentou, ficando totalmente destruída. Todos ocupantes escaparam com vida.
O local de Manaus onde ficava o Terminal da Panair (foto abaixo) é hoje a "Feira da Panair", no bairro da Colônia Oliveira Machado, as pessoas simples pronunciam como escreve "Panair".
Lindo avião. Teve um papel lendário na costa brasileira durante a guerra. Pena não ter sobrevivido quando trabalhou na Amazônia.
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