AEROPORTO FLUVIAL DE MANAUS
Quando o transporte aéreo utilizava os rios como campo de
pouso, a Panair do Brasil ampliava suas instalações, conforme descreve um
periódico de então – O Jornal. Esse peculiar “aeroporto” estava situado na baía
do rio Negro, na confluência dos bairros de Constantinópolis (hoje Educandos) e
Colônia Oliveira Machado. De toda essa aventura aeroviária, restou uma
lembrança: a Feira da Panair.
O desenvolvimento dos serviços da Panair do Brasil, cujas
linhas cobrem extensa zona em todas as regiões do país, tem determinado o
aumento das suas instalações, bem como a ampliação de outras existentes, a fim
de que possa ser atendida o grande volume de serviço daquela empresa nacional
de transportes aéreos, da melhor forma possível.
Na região Norte, cortada por artérias de inegável valor
para o estímulo da economia local, vários melhoramentos têm sido realizados
pelos departamentos técnicos da Panair, em virtude dos quais foram criadas
condições mais favoráveis para o crescente número de pessoas que utiliza a rede
aeroviária da Amazônia para viagens, transporte de encomendas e remessa de
correspondência.
Avultam, entretanto, entre esses melhoramentos, as obras
que acabam de ser realizadas no aeroporto fluvial de Manaus, onde foi
construído, lançado à água e entregue ao trafego, um moderno flutuante de
concreto, aparelhado com o que existe de mais novo para instalações dessa
natureza.
Medindo doze metros de comprimento por sete de largura, o
flutuante tem superestrutura de madeira e dispõe de dois pavimentos com área
útil destinada à acomodação dos escritórios de tráfego e operações,
almoxarifado, depósito, gerador elétrico etc. Além do flutuante foram construídas
outras obras em terra, inclusive modernas estações de rádio.
É uma ótima reportagem. Pena que muito reduzida e com polcas fotos, diante de tantos fatos marcantes da Panair, aqui em Manaus. Como outros já disseram: "Um povo sem memória é um povo sem história"; e digo eu: "se não preservarmos as nossas memórias, o que será do nosso futuro?
ResponderExcluirEU SOU ESCRITOR E PERCEBO QUE EXISTE UM TOTAL OU ABSOLUTO DESCONHECIMENTO, PARA NÃO DIZER IGNORÂNCIA DO PASSADO HISTÓRICO DE MANAUS. INFELIZMENTE ISSO É TRÁGICO É TRISTE.
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