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quarta-feira, 17 de dezembro de 2014

CINEMA NOVO


CINEMA NOVO | Ficava localizado na avenida Joaquim Nabuco, atualmente é onde está localizado o Teatro da UNINORTE. 

O Cinema Novo foi o primeiro em Manaus (e por muito tempo o único) a possuir dois andares na sala de projeção, era de propriedade da empresa de Cinemas Amazonas de J. W. Leong Ltda. - De Jesus Leong e Orsine Oliveira.

Este cinema fechou após a inauguração das salas 1,2 e 3 do Amazonas Shopping.

Ainda hoje, no interior do Teatro Uninorte, é possível ver (e se ter uma ideia) da estrutura original do antigo cinema.



TV AJURICABA


TV AJURICABA

A primeira emissora de televisão que chegou em Manaus.

Era o dia da comemoração da liberdade política e administrativa do Amazonas, ou seja, em 5 de setembro de 1967, quando foi oficialmente ao ar, com a apresentação do Heron Rizzato - assim ficou até 20 de abril de 1986.

Inicialmente, era afiliada da Rede de Emissoras Independentes (REI), liderada pela Rede Record e, em 1º de maio de 1974, passou para a Rede Globo, ficando até a sua extinção, depois, foi vendida para o Grupo Simões, passando para a Igreja Evangélica Assembléia de Deus, dirigida pelo pastor Samuel Câmara, recebendo o nome de Rede Boas Novas.

Na realidade, a TV Ajuricaba foi a primeira TV aberta do Amazonas, pois a própria Sadir Hauache criou, em 1965, uma das primeiras operadoras de cabos do Brasil, a TV Manauara, suprindo apenas as Avenidas Eduardo Ribeiro, Sete de Setembro e Joaquim Nabuco – no entanto, teve muitos problemas, pois os cabos eram constantemente cortados pelo cerol das linhas de papagaio de papel.

Antes da criação dessa emissora de TV a cabo, a população de Manaus era aproximadamente de 95 mil pessoas e, somente cerca de 2 mil pessoas possuíam aparelhos receptores de televisão – recebiam sinais vindo do Canal 2 da RCTV, uma emissora de Caracas, capital da Venezuela, porém, era muito precária, pois tinha chiado e péssima imagem.

O canal era o 38, com a recepção em UHF (Frequência Ultra Alta), mudando, em 1970, para o canal 20 e, em 1980 para 8 VHF –  inicialmente, as antenas eram do tipo “bico de pato” – frequentemente, os proprietários dos aparelhos tinham que subir nos telhados das suas casas para ajustarem uma melhor recepção, pois os ventos, chuvas e papagaios de papel alteravam a direção das antenas.

Sadie Huache

A Sadie Huache nasceu em Itacoatiara em 1º de Fevereiro de 1932, formou-se em Comunicação Social, em 1973, pela Universidade Federal do Amazonas (UFAM), foi Deputada Federal em 1986, participando da Assembleia Nacional Constituinte que elaborou a Constituição de 1988.

Como a nossa família era pobre, não tínhamos condições de comprar um televisor, fazíamos parte do “Televizinho”, na qual muitas pessoas assistiam os desenhos animados, os programas locais, filmes e novelas na casa do vizinho mais abastado.

No inicio da década de setenta, o meu irmão mais velho, o Rocha Filho,  foi trabalhar na Moto Importadora Ltda – quando foi possível comprar, em suaves prestações, uma TV de 16 polegadas, da marca General Electric (importada),  ela vinha com um display de metal com rodinhas – uma beleza!

O mais marcou na TV Ajuricaba, na sua programação local, foram os programas da Baby Rizatto e as apresentações jornalisticas do Heron Rizatto e do Célio Antunes.

A Baby iniciou na televisão, com um convite da Sadie, para apresentar  “Baile das Debutantes, em 1969, foi sucesso total, depois, foi convidada para apresenta o programa “Sempre às Quintas”, ficou até a venda da TV para a RBN.

O Heron Rizzato nasceu no interior de São Paulo, veio para Manaus em 1969,  foi o primeiro produtor do programa da Baby, um galã que fez muito sucesso na apresentação de programas jornalísticos.

O Célio Antunes nasceu no interior de Minas Gerais, veio para Manaus e nunca mais voltou, foi âncora do telejornal, tinha uma capacidade incrível de memorizar os textos, foi também diretor da TV Cultura.

Fonte: Blog do Rocha

terça-feira, 16 de dezembro de 2014

Flandres Futebol Clube

Flandres Futebol Clube



No batente da porta da casa nº 220, da Rua Xavier de Mendonça, onde Carlos Zamith residia, foi fundado em 1943, o time que passou a chamar-se de Flandres Futebol Clube. O nome foi escolhido pelo saudoso Híspere Araújo, o Peroba, que morava numa casa em frente. Eu mesmo pedi a ele, na época estudante do Ginásio Amazonense e uns três ou quatro anos mais velho que os do grupo, que arranjasse um nome para o nosso time.

Alguns dias depois, o Peroba trouxe-nos a notícia: “taqui o nome para o time de vocês” – FLANDRES. De repente, em tom espantoso, um olhou para o outro desconfiado e o Peroba foi logo esclarecendo: “é o nome de uma cidade na Inglaterra”. Acatado o nome, comprei um jogo de camisas na secção de Modas do J.G. Araújo, situada na Rua Marechal Deodoro – verde e branco e listras verticais, calções brancos e só.
A estréia do Flandres foi no campo do Rapapé, no início da Rua Leonardo Malcher, local de boas disputas quando o rio vazava. Animados com os primeiros resultados combinamos um jogo contra o Brasil, da Bandeira Branca. A rivalidade era grande entre as duas ruas. O Flandres foi reforçado com o ponteiro Murilo, que morava na Xavier de Mendonça. Vencemos por 4 a 1, lá mesmo no Rapapé.

Na primeira lavagem do equipamento, pela péssima qualidade do tecido, as camisas ficaram desbotadas e, para melhorar o visual, pedi para minha avó Isabel tingi-las de verde.
Nossos jogos continuavam sendo no Rapapé, onde vez por outra enfrentávamos uma equipe da Leonardo Malcher formada com bons valores, inclusive com o saudoso zagueiro Gatinho.

Mas o Flandres durou apenas um ano. Assim que as camisas foram se acabando pelo uso, o time também desapareceu por completo. Muitos de seus defensores foram para outros clubes do bairro. Murilo, após a nossa vitória frente ao Brasil, da Bandeira Branca, foi levado pelos irmãos Rebelo para o El-dorado que disputava o campeonato da primeira divisão. Azamor também ingressou no El-dorado; Alberto Cidonha e Fernandinho, jogaram no Fast e Jefferson no Independência no tempo de Iano, Carapanã, Osak, Cláudio Coelho, Idelfonso Teixeira, jogadores que estavam em final de carreira.

Eu, que jogava de zagueiro, cintura dura, sempre usando chuteiras amarelas de couro duro fabricadas pelo Nicolau Montemurro e positivamente o pior do time do Flandres, só jogava porque era o dono da bola, das camisas e ainda financiava, depois dos jogos, o refresco de xarope de Guaraná Sorbilis. Não passei do time de aspirantes do Oberon; do Tuxáua da Bandeira Branca; do juvenil do Independência, na época treinado pelo antigo jogador Ofir Corrêa ou ainda de reserva do time de aspirantes do Eldorado, embora tenha participado, em 1948, do time titular do Brasil, da Bandeira Branca, no Campeonato da Liga Auxilium, do Colégio Dom Bosco, organizado pelo professor João Liberal.

Fonte: Baú Velho /  Posted by: Carlos Zamith

Atlético Barés Clube

O Barés




O time de futebol do Atlético Barés Clube, depois de disputar o campeonato na Liga Matinal, uma categoria de pequenos clubes e que era supervisionada pela FADA, chegou à primeira divisão em 1948. Nesse campeonato faziam parte Nacional, Princesa Isabel, Eldorado, América, Independência, Tijuca e Fluminense, da Praça 14. O Nacional, que havia se retirado no meio do campeonato anterior, estava de volta.

A estréia do Barés na primeira divisão deu-se contra o Tijuca e em seu time figuravam alguns bons jogadores do nosso futebol, dentre eles o goleiro Guilherme, Mário Matos, Dino, Gatinho, Zé Nery, Marcus Gonçalves, Júlio, Betuca, Nagib Chama e Eduardo.
No ano seguinte ao seu ingresso na divisão principal, o Barés abandonou a competição, em 6 de agosto, por discordar da proclamação do Fast como campeão da temporada. Mas, em 1951, estava de volta e ficou até 1953. Saiu e nunca mais voltou. Permaneceu durante muito tempo na área social e em sua sede, na Rua Miranda Leão (altos), foram realizados memoráveis bailes, principalmente na quadra carnavalesca, quase todos transmitidos pela Rádio Rio Mar que estava nos seus primeiros anos de vida.

O time que aparece na foto de hoje é de 1949.

Fonte: Baú Velho / Posted by: Carlos Zamith

Nacional Fast Clube


Nacional Fast Clube, fundado no dia 8 de Julho de 1930. 

Tinha dois apelidos, Tricolor do Boulevard e Rolo-Compressor. 

Suas cores são o azul, branco e vermelho. 

Dois hinos do Fast foram criados em 1970, ambos de autoria de Mafra Jr., gravados em compacto simples, com coral da CBS.

HINO DO NACIONAL FAST CLUBE
(Mafra Júnior)

I
Sua glória é lutar
Seduz a gente popular
E hoje é dia
De alegria
Acabou a nostalgia
FAST CLUBE tu és a esperança

II
O povo deposita confiança
Quando entras pra lutar (ha ha ha ha ha ho ho ho ho ho)
FAST CLUBE a tua estrela é explendor
Para o inimigo é um Rolo Compressor
Para a torcida sempre grande vencedor ( ho ho ho ho ho ha ha ha ha ha)

Fonte: Baú Velho

Drogaria Rosas




Exatamente no dia 1º de fevereiro de 1933 inaugurava em Manaus a Drogaria Rosas, na rua Marechal Deodoro nº 206, onde foi por algum tempo depois a Lobrás, desaparecida do local em virtude de um incêndio e no atual prédio, encontra-se uma loja de confecções.

O FIM DE UMA TRADIÇÃO


José A. Oliveira o 1º. gerente                   Fernando Costa – ultimo gerente


A tradicional Drogaria Rosas encerrou suas atividades em 27 de abril de 1989, após 56 anos de existência.


COMO SURGIU


Foi uma ideia do Comendador Joaquim Gonçalves de Araújo (JG), nascido em Portugal na Povoa do Varzim (14-02-1860+21-03-1940) e que aqui chegou ainda muito jovem com vontade de trabalhar e vencer. E fez as duas coisas.

Trabalhou, construiu um imenso patrimônio, ofereceu emprego aos amazonenses e a seus conterrâneos que aqui vinham em busca de trabalho.


Um dia, o também português José Alves de Oliveira,(foto) que por igual veio muito jovem para Manaus, empregou-se na Drogaria Universal (Rua Marechal Deodoro onde está a Sapataria Clarck) como auxiliar da firma que ainda tinha a denominação de Paulo Levy. Aos poucos, Zé Preto, como era conhecido o José Alves de Oliveira, foi galgando outros cargos até chegar ao de chefe do setor de aviamentos.

Um dia, também, o Zé Preto teve um entrevero com um dos dirigentes da Drogaria Universal e por isso vestiu o paletó, botou o chapéu na cabeça e foi embora. Deixava a casa onde trabalhou durante 26 anos e sem direito a nada pois naquele tempo não funcionava a pleno o Instituto que se chamada de Inamps.

Ficou pouco tempo desempregado. O velho JG mandou chama-lo e fez a proposta: “veja o que é preciso para montar uma drogaria”. Era a meta do bondoso velhinho que procurava sempre aumentar o seu patrimônio.

Estava tudo pronto. No dia 31 de janeiro de 1933, um domingo pela manhã, alguns operários estavam colocando a placa de fundo azul e letras em branco e duas cruzes em vermelho nas pontas, com o nome “Drogaria Rosas” atravessando a rua.

No dia seguinte, 1º. de fevereiro, numa segunda-feira, na Rua Marechal Deodoro no. 206 (onde hoje existe a Jumbo III e uma casa de calçados da Veleiros), era inaugurada a mais nova casa comercial da firma J.G. Araújo.

Freqüência em grande número, pois foi um montado um esquema que deu certo: qualquer produto custava 200 reis mais barato daquele praticado pela “adversária” Drogaria Universal.

Haviam alguns poucos funcionários da inauguração. Além do gerente, José Alves de Oliveira, o Zé Preto, faziam parte Antônio Ferraz que morava no Boulevard Amazonas, o Mário Santos e o Carlos Tomé.


Dois anos após a inauguração, O gerente Zé Preto adoeceu e foi obrigado a viajar para Portugal (foto) em busca de melhoras. Para seu lugar foi escolhido outro lusitano, Francisco Garcia que exercia atividades na Drogaria do Carvalhais e que ficou quase 20 anos como gerente, uma vez que Zé Preto, embora voltando a Manaus, não mais pôde trabalhar, vindo a falecer no dia 16 de janeiro de 1936, na casa no. 157, da Rua Dez de julho.

Na época de Francisco Garcia, a Drogaria Rosas contava com uma dupla de balconistas das mais eficientes e querida da freguesia: Fernando Magro e Raimundo Limonada, apelido dado pelos próprios colegas pelo fato de ser ele o único aplicador de injeções e de recomendar remédios aos seus clientes e sempre acertava em cheio. Eles comandavam o movimento de atendimentos.

Outros servidores foram contratados para substituir os que iam saindo ou pela ampliação dos negócios: Fernando Costa que passou a ser chamado de Fernando Gordo, Antônio Centeio, Norberto, Joaquim Loureiro, Alfredo Monteiro, Ruiter Simões que se juntaram ao Fernando Magro e ou Raimundo Limonada, este um dos bons remadores do Ruder Clube.


Outros gerentes passaram pela Drogaria: depois de Zé Preto e Francisco Garcia, veio Serafim Loureiro, Jorge Baird, Joaquim Araújo (neto do bondoso JG) e por último Fernando Rodrigues da Costa, um antigo torcedor do Rio Negro, no futebol.

Está no batente, há 49 anos como funcionário, pois começou em 1939 e há 20 anos está na gerência. Aposentou-se, mas fez novo contrato com a firma e agora, com 65 anos de idade, parou.


MUDANÇA


No dia 1º. de julho de 1957, a Drogaria Rosas saiu da casa 206 da Rua Marechal Deodoro para ocupar o prédio, que antes fora a Casa Mandarim e um pouco antes, na parte baixa a Alfaiataria Poli .

Dos atuais servidores da Drogaria Rosas, apenas Fernando Costa e Maria Denise são remanescente do antigo prédio. Outras estão por lá há algum tempo, como Nely, Nazaré, Marilia e Lourdes, as quais ainda não sabem o rumo que vão domar juntamente com outros 22 funcionários.

Maria Denise lembra que quando ingressou na Drogaria, ainda na Marechal Deodoro, era jovem e trabalhou com o Fernando e o Raimundo Limonada. É casada e tem cinco filhos. Foram 34 anos de serviço à frente de um balcão, Está aposentada e tinha novo contrato, mas acredita que ainda pode voltar a trabalhar no mesmo ramo porque precisa melhorar o seu orçamento mensal.

OUTRAS QUE FECHARAM

A Drogaria Rosas durou 24 anos na rua Marechal Deodoro, 206 e 32 anos na Quintino Bocaiúva. 

É o fim de mais uma tradicional casa comercial de nossa cidade. É a quarta grande Drogaria a desaparecer: primeira a Universal, depois a Fink, mas tarde a Comercial, além das farmácias que também fecharam suas portas, como Studart, Costa, Lopes, Bastos, Pasteur, Osvaldo Cruz, Glória, Moderna, Barreira, Normal, -ex-Borba e até a pequena e desfalcada Farmácia Ferreira, no Alto de Nazaré.

Recentemente, outra tradicional drogaria de Manaus, fechou suas portas, a Drogaria Nossa Senhora de Nazaré.


Fonte: BAÚ VELHO

quinta-feira, 27 de novembro de 2014

PREGUIÇA-DE-BENTINHO


PREGUIÇA-DE-BENTINHO



Encontrada no Musa, ela recebe esse nome porque possui três garras nas patas dianteiras e traseiras.

Na Trilha Central (Verde) do Museu da Amazônia uma espécie diferente de preguiça chamou a atenção de pesquisadores. Pertencente à família Bradypus tridactylus, ela é mais conhecida como preguiça-de-bentinho.  

A preguiça encontrada no Musa recebe esse nome porque possui três garras nas patas dianteiras e traseiras. Vivem sozinhas sobre a copa das árvores e são ótimas nadadoras. Sua pelagem fica coberta por algas, o que a torna parecida com a vegetação das árvores e a mantém camuflada.

Sua grande língua e lábios grossos tornam sua boca extremamente adaptada para a alimentação de folhas, principalmente de imbaúbas, ingazeiras e figueiras. A preguiça nunca bebe água. Ela sacia sua sede ingerindo apenas as gostas de orvalho que ficam sobre as folhas e com a água presente na própria folhagem que come. Pesquisadores observaram que durante a seca da floresta Amazônica, as preguiças-de-bentinho descem das árvores e cavam um buraco com a cauda para defecar. Já no período chuvoso, defecam na copa das árvores.

São animais muitos dorminhocos, que chegam a repousar mais de 18 horas por dia. Locomovem-se aproximadamente 38 metros diariamente, sendo mais ativa durante a noite. O olfato da preguiça-de-bentinho é muito potente e detecta até mesmo os galhos podres, impedindo que ela se apoie neles e ajudando a escolher os caminhos seguros.  

Com ótima flexibilidade, conseguem virar o pescoço até 330° e enrolar o corpo até ficarem parecidas com uma bola. Ao contrário do restante dos mamíferos, quando a temperatura esfria a preguiça fica ainda mais lenta e a temperatura do seu corpo diminui. Já nós humanos e outros mamíferos mantemos a temperatura corpórea constante e até trememos para produzir calor.

Fonte: Portal Amazônia