“O CASO POLYTHEAMA”
Na noite de 3 de maio de 1949, pouco antes da sessão das 20h, quando o Cine Polytheama se preparava para exibir o filme ”Quando as Nuvens Passam”, um grupo de aproximadamente 50 soldados
a paisana e alguns fardados, armados de sabres, baionetas, cano de ferro e pedaços de pau, chegou ao cinema perguntando pelo proprietário. Como este não se encontrava no momento, os soldados invadiram a sala de espera do cinema, depredando tudo o que encontravam pela frente. Até dois automóveis da marca “Studbaker” que pertencia à firma Braga & Cia. Ltda., que se encontravam em exposição na sala de espera do Polytheama, foram destruídos pelos soldados, cuja ação durou apenas alguns minutos. No dia seguinte do acontecido, encontrava-se no local, além do Dr. Alberto Carreira proprietário do Polytheama, o Governador Leopoldo Neves. O prefeito Chaves Ribeiro, o chefe de polícia e o comandante da PM. O “caso foi manchete nos jornais da época, que ficou conhecido como ‘O caso Polytheama”. Hoje o prédio do Polytheama é de propriedade de um amigo meu de infância e que agora será transformado nas Lojas Americanas. Tudo o que ainda resta são as duas sereias segurando a lira como duas testemunhas mudas de um triste episódio ocorrido em Manaus há 59 anos.
HOJE
O prédio ainda existe, fica quase na esquina da Av. Getúlio Vargas com Av. Sete de Setembro
"Fonte: Ed Lincon Barros Silva- pesquisador"
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