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quarta-feira, 17 de dezembro de 2014

CINEMA NOVO


CINEMA NOVO | Ficava localizado na avenida Joaquim Nabuco, atualmente é onde está localizado o Teatro da UNINORTE. 

O Cinema Novo foi o primeiro em Manaus (e por muito tempo o único) a possuir dois andares na sala de projeção, era de propriedade da empresa de Cinemas Amazonas de J. W. Leong Ltda. - De Jesus Leong e Orsine Oliveira.

Este cinema fechou após a inauguração das salas 1,2 e 3 do Amazonas Shopping.

Ainda hoje, no interior do Teatro Uninorte, é possível ver (e se ter uma ideia) da estrutura original do antigo cinema.



TV AJURICABA


TV AJURICABA

A primeira emissora de televisão que chegou em Manaus.

Era o dia da comemoração da liberdade política e administrativa do Amazonas, ou seja, em 5 de setembro de 1967, quando foi oficialmente ao ar, com a apresentação do Heron Rizzato - assim ficou até 20 de abril de 1986.

Inicialmente, era afiliada da Rede de Emissoras Independentes (REI), liderada pela Rede Record e, em 1º de maio de 1974, passou para a Rede Globo, ficando até a sua extinção, depois, foi vendida para o Grupo Simões, passando para a Igreja Evangélica Assembléia de Deus, dirigida pelo pastor Samuel Câmara, recebendo o nome de Rede Boas Novas.

Na realidade, a TV Ajuricaba foi a primeira TV aberta do Amazonas, pois a própria Sadir Hauache criou, em 1965, uma das primeiras operadoras de cabos do Brasil, a TV Manauara, suprindo apenas as Avenidas Eduardo Ribeiro, Sete de Setembro e Joaquim Nabuco – no entanto, teve muitos problemas, pois os cabos eram constantemente cortados pelo cerol das linhas de papagaio de papel.

Antes da criação dessa emissora de TV a cabo, a população de Manaus era aproximadamente de 95 mil pessoas e, somente cerca de 2 mil pessoas possuíam aparelhos receptores de televisão – recebiam sinais vindo do Canal 2 da RCTV, uma emissora de Caracas, capital da Venezuela, porém, era muito precária, pois tinha chiado e péssima imagem.

O canal era o 38, com a recepção em UHF (Frequência Ultra Alta), mudando, em 1970, para o canal 20 e, em 1980 para 8 VHF –  inicialmente, as antenas eram do tipo “bico de pato” – frequentemente, os proprietários dos aparelhos tinham que subir nos telhados das suas casas para ajustarem uma melhor recepção, pois os ventos, chuvas e papagaios de papel alteravam a direção das antenas.

Sadie Huache

A Sadie Huache nasceu em Itacoatiara em 1º de Fevereiro de 1932, formou-se em Comunicação Social, em 1973, pela Universidade Federal do Amazonas (UFAM), foi Deputada Federal em 1986, participando da Assembleia Nacional Constituinte que elaborou a Constituição de 1988.

Como a nossa família era pobre, não tínhamos condições de comprar um televisor, fazíamos parte do “Televizinho”, na qual muitas pessoas assistiam os desenhos animados, os programas locais, filmes e novelas na casa do vizinho mais abastado.

No inicio da década de setenta, o meu irmão mais velho, o Rocha Filho,  foi trabalhar na Moto Importadora Ltda – quando foi possível comprar, em suaves prestações, uma TV de 16 polegadas, da marca General Electric (importada),  ela vinha com um display de metal com rodinhas – uma beleza!

O mais marcou na TV Ajuricaba, na sua programação local, foram os programas da Baby Rizatto e as apresentações jornalisticas do Heron Rizatto e do Célio Antunes.

A Baby iniciou na televisão, com um convite da Sadie, para apresentar  “Baile das Debutantes, em 1969, foi sucesso total, depois, foi convidada para apresenta o programa “Sempre às Quintas”, ficou até a venda da TV para a RBN.

O Heron Rizzato nasceu no interior de São Paulo, veio para Manaus em 1969,  foi o primeiro produtor do programa da Baby, um galã que fez muito sucesso na apresentação de programas jornalísticos.

O Célio Antunes nasceu no interior de Minas Gerais, veio para Manaus e nunca mais voltou, foi âncora do telejornal, tinha uma capacidade incrível de memorizar os textos, foi também diretor da TV Cultura.

Fonte: Blog do Rocha

terça-feira, 16 de dezembro de 2014

Flandres Futebol Clube

Flandres Futebol Clube



No batente da porta da casa nº 220, da Rua Xavier de Mendonça, onde Carlos Zamith residia, foi fundado em 1943, o time que passou a chamar-se de Flandres Futebol Clube. O nome foi escolhido pelo saudoso Híspere Araújo, o Peroba, que morava numa casa em frente. Eu mesmo pedi a ele, na época estudante do Ginásio Amazonense e uns três ou quatro anos mais velho que os do grupo, que arranjasse um nome para o nosso time.

Alguns dias depois, o Peroba trouxe-nos a notícia: “taqui o nome para o time de vocês” – FLANDRES. De repente, em tom espantoso, um olhou para o outro desconfiado e o Peroba foi logo esclarecendo: “é o nome de uma cidade na Inglaterra”. Acatado o nome, comprei um jogo de camisas na secção de Modas do J.G. Araújo, situada na Rua Marechal Deodoro – verde e branco e listras verticais, calções brancos e só.
A estréia do Flandres foi no campo do Rapapé, no início da Rua Leonardo Malcher, local de boas disputas quando o rio vazava. Animados com os primeiros resultados combinamos um jogo contra o Brasil, da Bandeira Branca. A rivalidade era grande entre as duas ruas. O Flandres foi reforçado com o ponteiro Murilo, que morava na Xavier de Mendonça. Vencemos por 4 a 1, lá mesmo no Rapapé.

Na primeira lavagem do equipamento, pela péssima qualidade do tecido, as camisas ficaram desbotadas e, para melhorar o visual, pedi para minha avó Isabel tingi-las de verde.
Nossos jogos continuavam sendo no Rapapé, onde vez por outra enfrentávamos uma equipe da Leonardo Malcher formada com bons valores, inclusive com o saudoso zagueiro Gatinho.

Mas o Flandres durou apenas um ano. Assim que as camisas foram se acabando pelo uso, o time também desapareceu por completo. Muitos de seus defensores foram para outros clubes do bairro. Murilo, após a nossa vitória frente ao Brasil, da Bandeira Branca, foi levado pelos irmãos Rebelo para o El-dorado que disputava o campeonato da primeira divisão. Azamor também ingressou no El-dorado; Alberto Cidonha e Fernandinho, jogaram no Fast e Jefferson no Independência no tempo de Iano, Carapanã, Osak, Cláudio Coelho, Idelfonso Teixeira, jogadores que estavam em final de carreira.

Eu, que jogava de zagueiro, cintura dura, sempre usando chuteiras amarelas de couro duro fabricadas pelo Nicolau Montemurro e positivamente o pior do time do Flandres, só jogava porque era o dono da bola, das camisas e ainda financiava, depois dos jogos, o refresco de xarope de Guaraná Sorbilis. Não passei do time de aspirantes do Oberon; do Tuxáua da Bandeira Branca; do juvenil do Independência, na época treinado pelo antigo jogador Ofir Corrêa ou ainda de reserva do time de aspirantes do Eldorado, embora tenha participado, em 1948, do time titular do Brasil, da Bandeira Branca, no Campeonato da Liga Auxilium, do Colégio Dom Bosco, organizado pelo professor João Liberal.

Fonte: Baú Velho /  Posted by: Carlos Zamith

Atlético Barés Clube

O Barés




O time de futebol do Atlético Barés Clube, depois de disputar o campeonato na Liga Matinal, uma categoria de pequenos clubes e que era supervisionada pela FADA, chegou à primeira divisão em 1948. Nesse campeonato faziam parte Nacional, Princesa Isabel, Eldorado, América, Independência, Tijuca e Fluminense, da Praça 14. O Nacional, que havia se retirado no meio do campeonato anterior, estava de volta.

A estréia do Barés na primeira divisão deu-se contra o Tijuca e em seu time figuravam alguns bons jogadores do nosso futebol, dentre eles o goleiro Guilherme, Mário Matos, Dino, Gatinho, Zé Nery, Marcus Gonçalves, Júlio, Betuca, Nagib Chama e Eduardo.
No ano seguinte ao seu ingresso na divisão principal, o Barés abandonou a competição, em 6 de agosto, por discordar da proclamação do Fast como campeão da temporada. Mas, em 1951, estava de volta e ficou até 1953. Saiu e nunca mais voltou. Permaneceu durante muito tempo na área social e em sua sede, na Rua Miranda Leão (altos), foram realizados memoráveis bailes, principalmente na quadra carnavalesca, quase todos transmitidos pela Rádio Rio Mar que estava nos seus primeiros anos de vida.

O time que aparece na foto de hoje é de 1949.

Fonte: Baú Velho / Posted by: Carlos Zamith

Nacional Fast Clube


Nacional Fast Clube, fundado no dia 8 de Julho de 1930. 

Tinha dois apelidos, Tricolor do Boulevard e Rolo-Compressor. 

Suas cores são o azul, branco e vermelho. 

Dois hinos do Fast foram criados em 1970, ambos de autoria de Mafra Jr., gravados em compacto simples, com coral da CBS.

HINO DO NACIONAL FAST CLUBE
(Mafra Júnior)

I
Sua glória é lutar
Seduz a gente popular
E hoje é dia
De alegria
Acabou a nostalgia
FAST CLUBE tu és a esperança

II
O povo deposita confiança
Quando entras pra lutar (ha ha ha ha ha ho ho ho ho ho)
FAST CLUBE a tua estrela é explendor
Para o inimigo é um Rolo Compressor
Para a torcida sempre grande vencedor ( ho ho ho ho ho ha ha ha ha ha)

Fonte: Baú Velho

Drogaria Rosas




Exatamente no dia 1º de fevereiro de 1933 inaugurava em Manaus a Drogaria Rosas, na rua Marechal Deodoro nº 206, onde foi por algum tempo depois a Lobrás, desaparecida do local em virtude de um incêndio e no atual prédio, encontra-se uma loja de confecções.

O FIM DE UMA TRADIÇÃO


José A. Oliveira o 1º. gerente                   Fernando Costa – ultimo gerente


A tradicional Drogaria Rosas encerrou suas atividades em 27 de abril de 1989, após 56 anos de existência.


COMO SURGIU


Foi uma ideia do Comendador Joaquim Gonçalves de Araújo (JG), nascido em Portugal na Povoa do Varzim (14-02-1860+21-03-1940) e que aqui chegou ainda muito jovem com vontade de trabalhar e vencer. E fez as duas coisas.

Trabalhou, construiu um imenso patrimônio, ofereceu emprego aos amazonenses e a seus conterrâneos que aqui vinham em busca de trabalho.


Um dia, o também português José Alves de Oliveira,(foto) que por igual veio muito jovem para Manaus, empregou-se na Drogaria Universal (Rua Marechal Deodoro onde está a Sapataria Clarck) como auxiliar da firma que ainda tinha a denominação de Paulo Levy. Aos poucos, Zé Preto, como era conhecido o José Alves de Oliveira, foi galgando outros cargos até chegar ao de chefe do setor de aviamentos.

Um dia, também, o Zé Preto teve um entrevero com um dos dirigentes da Drogaria Universal e por isso vestiu o paletó, botou o chapéu na cabeça e foi embora. Deixava a casa onde trabalhou durante 26 anos e sem direito a nada pois naquele tempo não funcionava a pleno o Instituto que se chamada de Inamps.

Ficou pouco tempo desempregado. O velho JG mandou chama-lo e fez a proposta: “veja o que é preciso para montar uma drogaria”. Era a meta do bondoso velhinho que procurava sempre aumentar o seu patrimônio.

Estava tudo pronto. No dia 31 de janeiro de 1933, um domingo pela manhã, alguns operários estavam colocando a placa de fundo azul e letras em branco e duas cruzes em vermelho nas pontas, com o nome “Drogaria Rosas” atravessando a rua.

No dia seguinte, 1º. de fevereiro, numa segunda-feira, na Rua Marechal Deodoro no. 206 (onde hoje existe a Jumbo III e uma casa de calçados da Veleiros), era inaugurada a mais nova casa comercial da firma J.G. Araújo.

Freqüência em grande número, pois foi um montado um esquema que deu certo: qualquer produto custava 200 reis mais barato daquele praticado pela “adversária” Drogaria Universal.

Haviam alguns poucos funcionários da inauguração. Além do gerente, José Alves de Oliveira, o Zé Preto, faziam parte Antônio Ferraz que morava no Boulevard Amazonas, o Mário Santos e o Carlos Tomé.


Dois anos após a inauguração, O gerente Zé Preto adoeceu e foi obrigado a viajar para Portugal (foto) em busca de melhoras. Para seu lugar foi escolhido outro lusitano, Francisco Garcia que exercia atividades na Drogaria do Carvalhais e que ficou quase 20 anos como gerente, uma vez que Zé Preto, embora voltando a Manaus, não mais pôde trabalhar, vindo a falecer no dia 16 de janeiro de 1936, na casa no. 157, da Rua Dez de julho.

Na época de Francisco Garcia, a Drogaria Rosas contava com uma dupla de balconistas das mais eficientes e querida da freguesia: Fernando Magro e Raimundo Limonada, apelido dado pelos próprios colegas pelo fato de ser ele o único aplicador de injeções e de recomendar remédios aos seus clientes e sempre acertava em cheio. Eles comandavam o movimento de atendimentos.

Outros servidores foram contratados para substituir os que iam saindo ou pela ampliação dos negócios: Fernando Costa que passou a ser chamado de Fernando Gordo, Antônio Centeio, Norberto, Joaquim Loureiro, Alfredo Monteiro, Ruiter Simões que se juntaram ao Fernando Magro e ou Raimundo Limonada, este um dos bons remadores do Ruder Clube.


Outros gerentes passaram pela Drogaria: depois de Zé Preto e Francisco Garcia, veio Serafim Loureiro, Jorge Baird, Joaquim Araújo (neto do bondoso JG) e por último Fernando Rodrigues da Costa, um antigo torcedor do Rio Negro, no futebol.

Está no batente, há 49 anos como funcionário, pois começou em 1939 e há 20 anos está na gerência. Aposentou-se, mas fez novo contrato com a firma e agora, com 65 anos de idade, parou.


MUDANÇA


No dia 1º. de julho de 1957, a Drogaria Rosas saiu da casa 206 da Rua Marechal Deodoro para ocupar o prédio, que antes fora a Casa Mandarim e um pouco antes, na parte baixa a Alfaiataria Poli .

Dos atuais servidores da Drogaria Rosas, apenas Fernando Costa e Maria Denise são remanescente do antigo prédio. Outras estão por lá há algum tempo, como Nely, Nazaré, Marilia e Lourdes, as quais ainda não sabem o rumo que vão domar juntamente com outros 22 funcionários.

Maria Denise lembra que quando ingressou na Drogaria, ainda na Marechal Deodoro, era jovem e trabalhou com o Fernando e o Raimundo Limonada. É casada e tem cinco filhos. Foram 34 anos de serviço à frente de um balcão, Está aposentada e tinha novo contrato, mas acredita que ainda pode voltar a trabalhar no mesmo ramo porque precisa melhorar o seu orçamento mensal.

OUTRAS QUE FECHARAM

A Drogaria Rosas durou 24 anos na rua Marechal Deodoro, 206 e 32 anos na Quintino Bocaiúva. 

É o fim de mais uma tradicional casa comercial de nossa cidade. É a quarta grande Drogaria a desaparecer: primeira a Universal, depois a Fink, mas tarde a Comercial, além das farmácias que também fecharam suas portas, como Studart, Costa, Lopes, Bastos, Pasteur, Osvaldo Cruz, Glória, Moderna, Barreira, Normal, -ex-Borba e até a pequena e desfalcada Farmácia Ferreira, no Alto de Nazaré.

Recentemente, outra tradicional drogaria de Manaus, fechou suas portas, a Drogaria Nossa Senhora de Nazaré.


Fonte: BAÚ VELHO

quinta-feira, 27 de novembro de 2014

PREGUIÇA-DE-BENTINHO


PREGUIÇA-DE-BENTINHO



Encontrada no Musa, ela recebe esse nome porque possui três garras nas patas dianteiras e traseiras.

Na Trilha Central (Verde) do Museu da Amazônia uma espécie diferente de preguiça chamou a atenção de pesquisadores. Pertencente à família Bradypus tridactylus, ela é mais conhecida como preguiça-de-bentinho.  

A preguiça encontrada no Musa recebe esse nome porque possui três garras nas patas dianteiras e traseiras. Vivem sozinhas sobre a copa das árvores e são ótimas nadadoras. Sua pelagem fica coberta por algas, o que a torna parecida com a vegetação das árvores e a mantém camuflada.

Sua grande língua e lábios grossos tornam sua boca extremamente adaptada para a alimentação de folhas, principalmente de imbaúbas, ingazeiras e figueiras. A preguiça nunca bebe água. Ela sacia sua sede ingerindo apenas as gostas de orvalho que ficam sobre as folhas e com a água presente na própria folhagem que come. Pesquisadores observaram que durante a seca da floresta Amazônica, as preguiças-de-bentinho descem das árvores e cavam um buraco com a cauda para defecar. Já no período chuvoso, defecam na copa das árvores.

São animais muitos dorminhocos, que chegam a repousar mais de 18 horas por dia. Locomovem-se aproximadamente 38 metros diariamente, sendo mais ativa durante a noite. O olfato da preguiça-de-bentinho é muito potente e detecta até mesmo os galhos podres, impedindo que ela se apoie neles e ajudando a escolher os caminhos seguros.  

Com ótima flexibilidade, conseguem virar o pescoço até 330° e enrolar o corpo até ficarem parecidas com uma bola. Ao contrário do restante dos mamíferos, quando a temperatura esfria a preguiça fica ainda mais lenta e a temperatura do seu corpo diminui. Já nós humanos e outros mamíferos mantemos a temperatura corpórea constante e até trememos para produzir calor.

Fonte: Portal Amazônia

domingo, 23 de novembro de 2014

UNINILTON LINS

UNINILTON LINS 



A trajetória da Instituição, desde sua fundação, em 1988, foi ancorada na importante
experiência de seu fundador, Nilton Costa Lins, professor da Universidade Federal do 
Amazonas e assessor direto da reitoria daquela Instituição Federal de Ensino Superior. 
Visionário, o prof. Nilton Costa Lins sempre compreendeu a dimensão da Região 
Amazônica e do quão necessário se fazia a formação de uma juventude pelo viés da 
Educação para a garantia da integridade regional a partir de um modelo de 
sustentabilidade. 

A criação do então Centro de Ensino Superior da Amazônia complementou as 
atividades inicialmente desenvolvidas pelo Prof. Nilton Lins, que abrangia a Escola de 
Educação Infantil, Ensino Fundamental e Médio. 

A oferta de vagas para os cursos superiores de Administração e Ciências Contábeis, 
a instituição oportunizou aos manauaras maiores condições de acesso ao ensino 
universitário. O amadurecimento institucional, ao longo do tempo abriu espaço para a 
criação dos cursos de direito, turismo e comunicação social, nos primeiros anos. A partir de 1997, com o conhecimento adquirido em quase uma década de trabalho e em razão das problemáticas regionais teve início a construção de Projetos Pedagógicos para o 
oferecimento de cursos da área da saúde, muitos deles pioneiros em Manaus. 

A Instituição adotou a missão “Educar a Amazônia”, desenhando um conjunto de 
objetivos e metas voltadas a um trabalho engajado com seu entorno, em sintonia com a 
região e com forte responsabilidade social, intensificada a partir da criação da Fundação 
Nilton Lins, em 1999. 

Em maio de 2011, com apenas 23 anos de existência, aconteceu o credenciamento 
da UNIVERSIDADE NILTON LINS, por transformação do Centro Universitário, de acordo 
com a Portaria N. 575, de 13 de maio de 2011, publicada no DOU de 16 de maio de 2011. A UNINILTON LINS constitui-se em uma das mais importantes instituições de ensino superior do Norte do Brasil, possuindo mais de 10 mil alunos e aproximadamente 450 professores. 

Dotada de instalações físicas privilegiadas, numa área de 1.000.000 m2, está 
instalada em prédios funcionais, possuindo mais de 600 salas de aula, laboratórios 
especializados de pesquisa, dentre os quais uma fazenda experimental, auditórios, sendo, 
um deles, o maior da cidade, com capacidade para 4000 pessoas; áreas livres; complexo 
desportivo; bibliotecas, com acervo superior a 100.000 livros; hospital com 180 leitos, destes 52% destinados ao Sistema Único de Saúde; com programa de residência médica já em funcionamento. A partir de sua Missão: Educar a Amazônia, a instituição segue sua 
trajetória educacional, com forte comprometimento com a região em que se insere. 

A UNIVERSIDADE NILTON LINS oferece cursos em todas as áreas do 
conhecimento, em sintonia com as demandas regionais e indispensável interação com o 
Polo Industrial de Manaus (PIM), principal referência econômica do Estado do Amazonas e 
segundo polo industrial do País, depois de São Paulo. 

A história da instituição confunde-se com a evolução do ensino superior nos 
últimos anos no Amazonas, já que esta instituição formou os primeiros fisioterapeutas, 
nutricionistas, fonoaudiólogos de Manaus, tendo contribuído para o estabelecimento de 
novos conceitos de qualidade de vida: a exemplo dos Engenheiros que estudam o meio 
ambiente sob uma perspectiva eminentemente amazônica e de Médicos especialistas nas 
endemias próprias de nossa região. Os profissionais egressos da UNIVERSIDADE NILTON LINS contribuem, assim, de forma decisiva para a construção de uma sociedade melhor, coerente com a missão institucional estabelecida. 


Na atualidade, a UNIVERSIDADE NILTON LINS direciona sua oferta educacional 
implantando cursos que são capazes de responder a necessidades regionais eminentes, 
considerando as características do Estado, que, economicamente ainda depende 
fundamentalmente dos empregos gerados no Polo Industrial de Manaus. A grande 
quantidade de indústrias instaladas nessa cidade, por outro lado, acaba por exigir maior 
atenção a importantes questões, como a do tratamento adequado de resíduos líquidos e 
sólidos, a geração de energia e a saúde ocupacional. Outro ponto a destacar é que há forte tendência da abertura e ampliação de novas fontes geradoras de renda, como a atividade turística, devido ao enorme interesse que a Amazônia desperta e ainda em razão da escolha da Cidade de Manaus para receber jogos da Copa do Mundo de 2014. 

A exploração sustentável da biodiversidade contida na floresta faz parte da agenda 
governamental e empresta a Manaus alternativas diferenciadas. O presente e um futuro 
próximo dos municípios estão contidos no planejamento institucional da UNINILTON LINS, 
contemplando a oferta dos cursos de Petróleo e Gás, Gestão da Qualidade, Gestão 
Ambiental, Farmácia (com ênfase a produção de fármacos), de forma a melhorar índices de empregabilidade e ajudar decisivamente na formação de mão-de-obra qualificada 
necessária à consolidação da economia regional. 

segunda-feira, 17 de novembro de 2014

RÁDIO CIDADE

RÁDIO CIDADE


Em março de 1969 entrava no ar a 1a rádio FM estéreo do Brasil, a Tropical FM 99,3 emissora voltada ao público jovem. 

Naquele tempo Manaus era uma cidade pacata e vivia o nascimento da ZFM, o som dos rádios de frequencia AM imperavam, coube então ao sr. Antonio Malheiros comprar o desafio e importar centenas de unidades de rádios FM dos Estados Unidos da fábrica Zenith, para então distribuir a população interessada. 

Em meados da década de 80 encarou um novo desafio ao firmar parceria com a Rede Cidade. A Rede Cidade era um conjunto de emissoras espalhadas por todo Brasil que retransmitia uma programação diária diretamente do Rio de Janeiro. 

Com o fim da Rede Cidade em 1992, a rádio adotou de vez o nome CIDADE! e passou a desenvolver uma programação regional conquistando assim a liderança da audiência na cidade. 

Rádio Cidade, sucesso em 1o lugar.

Fonte: skyscrapercity.com

domingo, 16 de novembro de 2014

Bairro CHAPADA | História






A comunidade da Chapada tem suas origens devido a uma grande seca que ocorreu no Nordeste, mais precisamente no Ceará, no ano de 1958. Dezenas de famílias morreram assoladas pela fome e sede e muitas outras decidiram tentar um futuro melhor, embarcando para Manaus com o apoio do governo do Amazonas, na administração de Plínio Ramos Coelho. 

Os nordestinos vieram com a promessa de trabalharem na retirada do látex e se instalaram inicialmente numa hospedaria, construída pelo governo nos arredores da antiga residência do ex-governador Eduardo Gonçalves Ribeiro.

Os moradores batizaram o local de Hospedaria Pensador, em homenagem a Eduardo Ribeiro, conhecido também pela sua notável inteligência.

A hospedaria era na maior parte do tempo ocupada pelas mulheres e crianças, pois os homens em idade de trabalhar deslocavam-se para os seringais distantes, no interior do Estado, e lá passavam até meses envolvidos na extração do látex. 


A região da Chapada não tinha estrutura na época e sua única referência continuava sendo a residência de Eduardo Ribeiro. Com o término do trabalho nos seringais, muitos nordestinos ficaram sem uma atividade remunerada para sobreviver.

A solução encontrada por eles foi a confecção de materiais artesanais, como cestas, abanos e outros utensílios feitos a partir de palha de coqueiro. Os moradores vendiam esses produtos no mercado público de Manaus, garantindo uma renda mínima para seu sustento.


Usina Londrina 

Durante o início da década de 60, a comunidade recebeu o primeiro impulso de desenvolvimento com a instalação da Usina Londrina, processadora de castanhas, por volta de 1960. 

A indústria foi responsável pelos primeiros empregos na comunidade e contribuiu para o desenvolvimento da Chapada. Seus proprietários criaram também a primeira creche e escola do bairro, chamada Escola Londrina, graças ao empenho decisivo da moradora Francisca Pergentina, responsável por cuidar e educar os filhos dos moradores que estivessem trabalhando no processamento da castanha. 

Escola e Infraestrutura 

Por volta de 1964 a Secretaria Municipal de Educação assume o controle de uma casa, localizada na rua Eduardo Ribeiro, que pertencia à família da moradora Amélia Frota de Menezes, e instala no local a primeira escola pública da Chapada, a Menino Jesus de Praga, com ensino fundamental de 1ª a 8ª séries. 

No final da década de 60 a infra-estrutura ainda era escassa no bairro da Chapada. Poucas famílias tinham energia elétrica em casa, conseguida com recursos próprios e instalações feitas a partir da rua Darcy Vargas.

A água potável que abastecia os moradores era proveniente de um poço artesiano, perfurado numa região da antiga rua João Alfredo, onde hoje funciona a UEA (Universidade do Estado do Amazonas). Na mesma rua funcionava também, até por volta de 1968, uma estação de comunicação do Exército, no mesmo prédio onde hoje funciona o jornal Diário do Amazonas. 


O saneamento na Chapada começou por volta do ano de 1975, impulsionado com o alargamento e pavimentação da rua João Alfredo, que passou a se chamar avenida Djalma Batista, em grande parte graças ao empenho do então vereador e radialista José Maria Monteiro.

A partir daí foram instaladas as primeiras torneiras públicas do bairro, localizadas nas esquinas das ruas Darcy Vargas com a Djalma Batista, conhecida entre os moradores como ?rua Ceará?. 

Curiosidades 

Outro ponto utilizado com freqüência pelos moradores boêmios da Chapada era o bordel Casa Verônica, localizado próximo à ponte dos Bilhares. 

Uma curiosidade do bairro da Chapada é que antes da chagada dos retirantes nordestinos vindos do Ceará, a região era utilizada como cemitério indígena. 

Do início da década de 80 até os dias de hoje, o bairro da Chapada teve desenvolvimento nas avenidas que cercam seu perímetro, a Djalma Batista e Constantino Nery. 


Entre as avenidas 


A Chapada conta atualmente com cerca de 50 mil habitantes e compreende desde a rua da Indústria até o condomínio Cidade Jardim, fazendo fronteira com os bairros de São Geraldo e Flores. 

Seu perímetro urbano fica entre as avenidas Constantino Nery e Djalma Batista, estrangulada justamente entre as duas grandes avenidas, que às vezes prejudicam o seu desenvolvimento. 

O bairro fica sufocado em seu desenvolvimento, competindo com a construção de grandes empresas e condomínios voltados para classe média e alta. 

A presença nordestina é percebida no nome e nos proprietários que fazem a comunidade chapadense. A antiga rua João Alfredo, atual avenida Djalma Batista, é a artéria principal do bairro, chamada simplesmente de Ceará pelos moradores, em homenagem à forte presença dos migrantes na localidade. 

O núcleo popular da Chapada é uma ilha onde é possível observar ruas sem saneamento básico adequado, vielas e becos que mais parecem labirintos. Na Chapada existe a rua Eduardo Ribeiro, uma homenagem também ao governador do Amazonas (1892- 1896). O curioso é que esta rua dá nome a mais quatro becos, causando transtorno aos próprios moradores, quando se trata de fazer a entrega de correspondência.

Igreja 

A igreja católica Menino Jesus de Praga foi inaugurada em 29 de Março de 1987, por Dom Clovis Frainer, e tinha à frente o Padre Caetano Caan. A origem da igreja da Chapada remota à primeira metade da década de 80, quando os moradores se reuniram na casa de Francisco Xavier para a celebração dos primeiros cultos. O culto era realizado no antigo Clube de Mães, sob a organização da moradora Francisca Pergentina.

A escolha do Menino Jesus como padroeiro foi motivada também pela devoção de Pergentina. 

A festa é comemorada no dia 25 de dezembro e reúne toda a comunidade cristã local. Atualmente, a paróquia Menino Jesus de Praga conta com um centro paroquial, grupos de liturgia, responsáveis pelas comunidades da paróquia de São João Batista, chamada de ?comunidade da Mangueira?, e a de Nossa Senhora do Carmo. Esta última recebeu esse nome devido à grande presença de parintinenses devotos da santa no local. 

As Pastorais têm desenvolvido grandes trabalhos sociais na comunidade.

A paróquia, em conjunto com a Pastoral da Criança, realiza cursos de capacitação de moradores e geração de renda nas áreas de pintura, bordado, ponto de cruz, ornamentação de garrafas e artesanato em geral e representam tentativas para a diminuição da carência dos serviços sociais por parte do Estado. Cerca de 20 mães participam atualmente das atividades 

Fonte: Portal Amazônia

quinta-feira, 13 de novembro de 2014

Feira da Av. Eduardo Ribeiro – Manaus

Feira da Av. Eduardo Ribeiro – Manaus


Feira de domingo na Eduardo Ribeiro é sempre uma boa opção. Tem sempre muita coisa para ver e comprar. Isso sem falar nas barracas de comidas que vão do café da manhã ao almoço e as mais diversas guloseimas. Se quiser fechar a boca passe longe desses pecados, prefira as barracas de artesanatos, livros e cds, Plantas ornamentais, bijuterias da terra e etc.


Não deixem de prestigiar, também, os artistas anônimos que expõem seus trabalhos numa verdadeira demonstração da arte pela arte simplesmente. Ederson Dutra é um desses artistas que está sempre presente na feira com seu desempenho de estatua viva no estilo “cowboy” recebendo com carinho os visitantes que posam para fotos. Crianças e adultos se encantam com os movimentos feitos por ele para entregar mensagens de otimismo e agradecer quando recompensado pelo seu trabalho.


Outros que também merecem o apreço dos visitantes são os artesões que expõem seus trabalhos sobre as calçadas. Marcius é um desses que durante a feira coloca seus mostruários com uma grande variedade de bijuterias e adereços para atrair os passantes, vai dando continuidade a sua imaginação na confecção de outras peças.


O popular cover do Michel Jackson, Vanilson de Souza Tavares, é presença garantida na feira de domingo. Bastante conhecido da população é um “show” a parte.Vanilson se apresenta em vários lugares: Ponta Negra, Largo São Sebastião e outros, sempre brindando aqueles que o assiste com performance de Michel Jackson. É isso aí Vanilson… Você consegue!

Ei!… Vá à feirinha Av. Eduardo Ribeiro aos domingos você também!


Fonte: BLOG DO KARINHA

Café do Pina

Café do Pina 

Em 1950, o prefeito de Manaus, Chaves Ribeiro, concedeu a José de Brito Pina, cidadão português, uma área de terra situada na então praça Gonçalves Dias (hoje integrante da praça Heliodoro Balbi), para a construção de um estabelecimento comercial. Nele, o Pina construiu o Pavilhão São Jorge, destinado a venda de café e outras guloseimas da época, inaugurado em maio de 1951. 


Em lembrança ao sobrenome do proprietário, o local ficou mais conhecido por Café do Pina. Era bem frequentado, pois era localizado em frente ao Cine Guarany e fronteiriço ao Quartel da PMAM e ao Colégio Estadual do Amazonas.


Quando prefeito de Manaus, Jorge Teixeira, em 1976 demoliu o Pavilhão para ampliar a artéria. Concedeu, em reparação, novo espaço ao final da praça Heliodoro Balbi (ou da Polícia), junto a rua Marcilio Dias.


Dez anos depois, novo prefeito, Manoel Ribeiro, devolveu o agora Café do Pina ao espaço original, apenas com uma arquitetura modernizada, um tanto ridícula. Foi esta edificação que foi ao chão no ano passado, antes da inauguração do Palacete Provincial.

Café do Pina sendo demolido em 2009


Mas ainda não acabou o Café do Pina, ele agora integra a estrutura do Palacete.

Café do Pina HOJE



Fonte: BLOG DO CORONEL

quarta-feira, 12 de novembro de 2014

Prédio do Seminário São José


Prédio do Seminário São José



Este prédio ainda pertence à Arquidiocese de Manaus, serviu como escola de formação de eclesiásticos, era o Seminário São José; depois foi colocado a disposição da Universidade do Amazonas (UA), atual UFAM, abrigava o Instituto de Ciências Humanas e Letras (ICHL).

Depois de muitos anos, passou para a Uninorte, com o curso de Direito.

Este prédio guarda boas recordações para muitos amazonenses - a grande maioria dos economistas, contadores e administradores com idade superior a quarenta anos, formados pela UA, passaram parte das suas vidas.


Rua Emílio Moreira - Praça 14

Fonte: BLOG DO ROCHA