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quinta-feira, 27 de novembro de 2014

PREGUIÇA-DE-BENTINHO


PREGUIÇA-DE-BENTINHO



Encontrada no Musa, ela recebe esse nome porque possui três garras nas patas dianteiras e traseiras.

Na Trilha Central (Verde) do Museu da Amazônia uma espécie diferente de preguiça chamou a atenção de pesquisadores. Pertencente à família Bradypus tridactylus, ela é mais conhecida como preguiça-de-bentinho.  

A preguiça encontrada no Musa recebe esse nome porque possui três garras nas patas dianteiras e traseiras. Vivem sozinhas sobre a copa das árvores e são ótimas nadadoras. Sua pelagem fica coberta por algas, o que a torna parecida com a vegetação das árvores e a mantém camuflada.

Sua grande língua e lábios grossos tornam sua boca extremamente adaptada para a alimentação de folhas, principalmente de imbaúbas, ingazeiras e figueiras. A preguiça nunca bebe água. Ela sacia sua sede ingerindo apenas as gostas de orvalho que ficam sobre as folhas e com a água presente na própria folhagem que come. Pesquisadores observaram que durante a seca da floresta Amazônica, as preguiças-de-bentinho descem das árvores e cavam um buraco com a cauda para defecar. Já no período chuvoso, defecam na copa das árvores.

São animais muitos dorminhocos, que chegam a repousar mais de 18 horas por dia. Locomovem-se aproximadamente 38 metros diariamente, sendo mais ativa durante a noite. O olfato da preguiça-de-bentinho é muito potente e detecta até mesmo os galhos podres, impedindo que ela se apoie neles e ajudando a escolher os caminhos seguros.  

Com ótima flexibilidade, conseguem virar o pescoço até 330° e enrolar o corpo até ficarem parecidas com uma bola. Ao contrário do restante dos mamíferos, quando a temperatura esfria a preguiça fica ainda mais lenta e a temperatura do seu corpo diminui. Já nós humanos e outros mamíferos mantemos a temperatura corpórea constante e até trememos para produzir calor.

Fonte: Portal Amazônia

domingo, 23 de novembro de 2014

UNINILTON LINS

UNINILTON LINS 



A trajetória da Instituição, desde sua fundação, em 1988, foi ancorada na importante
experiência de seu fundador, Nilton Costa Lins, professor da Universidade Federal do 
Amazonas e assessor direto da reitoria daquela Instituição Federal de Ensino Superior. 
Visionário, o prof. Nilton Costa Lins sempre compreendeu a dimensão da Região 
Amazônica e do quão necessário se fazia a formação de uma juventude pelo viés da 
Educação para a garantia da integridade regional a partir de um modelo de 
sustentabilidade. 

A criação do então Centro de Ensino Superior da Amazônia complementou as 
atividades inicialmente desenvolvidas pelo Prof. Nilton Lins, que abrangia a Escola de 
Educação Infantil, Ensino Fundamental e Médio. 

A oferta de vagas para os cursos superiores de Administração e Ciências Contábeis, 
a instituição oportunizou aos manauaras maiores condições de acesso ao ensino 
universitário. O amadurecimento institucional, ao longo do tempo abriu espaço para a 
criação dos cursos de direito, turismo e comunicação social, nos primeiros anos. A partir de 1997, com o conhecimento adquirido em quase uma década de trabalho e em razão das problemáticas regionais teve início a construção de Projetos Pedagógicos para o 
oferecimento de cursos da área da saúde, muitos deles pioneiros em Manaus. 

A Instituição adotou a missão “Educar a Amazônia”, desenhando um conjunto de 
objetivos e metas voltadas a um trabalho engajado com seu entorno, em sintonia com a 
região e com forte responsabilidade social, intensificada a partir da criação da Fundação 
Nilton Lins, em 1999. 

Em maio de 2011, com apenas 23 anos de existência, aconteceu o credenciamento 
da UNIVERSIDADE NILTON LINS, por transformação do Centro Universitário, de acordo 
com a Portaria N. 575, de 13 de maio de 2011, publicada no DOU de 16 de maio de 2011. A UNINILTON LINS constitui-se em uma das mais importantes instituições de ensino superior do Norte do Brasil, possuindo mais de 10 mil alunos e aproximadamente 450 professores. 

Dotada de instalações físicas privilegiadas, numa área de 1.000.000 m2, está 
instalada em prédios funcionais, possuindo mais de 600 salas de aula, laboratórios 
especializados de pesquisa, dentre os quais uma fazenda experimental, auditórios, sendo, 
um deles, o maior da cidade, com capacidade para 4000 pessoas; áreas livres; complexo 
desportivo; bibliotecas, com acervo superior a 100.000 livros; hospital com 180 leitos, destes 52% destinados ao Sistema Único de Saúde; com programa de residência médica já em funcionamento. A partir de sua Missão: Educar a Amazônia, a instituição segue sua 
trajetória educacional, com forte comprometimento com a região em que se insere. 

A UNIVERSIDADE NILTON LINS oferece cursos em todas as áreas do 
conhecimento, em sintonia com as demandas regionais e indispensável interação com o 
Polo Industrial de Manaus (PIM), principal referência econômica do Estado do Amazonas e 
segundo polo industrial do País, depois de São Paulo. 

A história da instituição confunde-se com a evolução do ensino superior nos 
últimos anos no Amazonas, já que esta instituição formou os primeiros fisioterapeutas, 
nutricionistas, fonoaudiólogos de Manaus, tendo contribuído para o estabelecimento de 
novos conceitos de qualidade de vida: a exemplo dos Engenheiros que estudam o meio 
ambiente sob uma perspectiva eminentemente amazônica e de Médicos especialistas nas 
endemias próprias de nossa região. Os profissionais egressos da UNIVERSIDADE NILTON LINS contribuem, assim, de forma decisiva para a construção de uma sociedade melhor, coerente com a missão institucional estabelecida. 


Na atualidade, a UNIVERSIDADE NILTON LINS direciona sua oferta educacional 
implantando cursos que são capazes de responder a necessidades regionais eminentes, 
considerando as características do Estado, que, economicamente ainda depende 
fundamentalmente dos empregos gerados no Polo Industrial de Manaus. A grande 
quantidade de indústrias instaladas nessa cidade, por outro lado, acaba por exigir maior 
atenção a importantes questões, como a do tratamento adequado de resíduos líquidos e 
sólidos, a geração de energia e a saúde ocupacional. Outro ponto a destacar é que há forte tendência da abertura e ampliação de novas fontes geradoras de renda, como a atividade turística, devido ao enorme interesse que a Amazônia desperta e ainda em razão da escolha da Cidade de Manaus para receber jogos da Copa do Mundo de 2014. 

A exploração sustentável da biodiversidade contida na floresta faz parte da agenda 
governamental e empresta a Manaus alternativas diferenciadas. O presente e um futuro 
próximo dos municípios estão contidos no planejamento institucional da UNINILTON LINS, 
contemplando a oferta dos cursos de Petróleo e Gás, Gestão da Qualidade, Gestão 
Ambiental, Farmácia (com ênfase a produção de fármacos), de forma a melhorar índices de empregabilidade e ajudar decisivamente na formação de mão-de-obra qualificada 
necessária à consolidação da economia regional. 

segunda-feira, 17 de novembro de 2014

RÁDIO CIDADE

RÁDIO CIDADE


Em março de 1969 entrava no ar a 1a rádio FM estéreo do Brasil, a Tropical FM 99,3 emissora voltada ao público jovem. 

Naquele tempo Manaus era uma cidade pacata e vivia o nascimento da ZFM, o som dos rádios de frequencia AM imperavam, coube então ao sr. Antonio Malheiros comprar o desafio e importar centenas de unidades de rádios FM dos Estados Unidos da fábrica Zenith, para então distribuir a população interessada. 

Em meados da década de 80 encarou um novo desafio ao firmar parceria com a Rede Cidade. A Rede Cidade era um conjunto de emissoras espalhadas por todo Brasil que retransmitia uma programação diária diretamente do Rio de Janeiro. 

Com o fim da Rede Cidade em 1992, a rádio adotou de vez o nome CIDADE! e passou a desenvolver uma programação regional conquistando assim a liderança da audiência na cidade. 

Rádio Cidade, sucesso em 1o lugar.

Fonte: skyscrapercity.com

domingo, 16 de novembro de 2014

Bairro CHAPADA | História






A comunidade da Chapada tem suas origens devido a uma grande seca que ocorreu no Nordeste, mais precisamente no Ceará, no ano de 1958. Dezenas de famílias morreram assoladas pela fome e sede e muitas outras decidiram tentar um futuro melhor, embarcando para Manaus com o apoio do governo do Amazonas, na administração de Plínio Ramos Coelho. 

Os nordestinos vieram com a promessa de trabalharem na retirada do látex e se instalaram inicialmente numa hospedaria, construída pelo governo nos arredores da antiga residência do ex-governador Eduardo Gonçalves Ribeiro.

Os moradores batizaram o local de Hospedaria Pensador, em homenagem a Eduardo Ribeiro, conhecido também pela sua notável inteligência.

A hospedaria era na maior parte do tempo ocupada pelas mulheres e crianças, pois os homens em idade de trabalhar deslocavam-se para os seringais distantes, no interior do Estado, e lá passavam até meses envolvidos na extração do látex. 


A região da Chapada não tinha estrutura na época e sua única referência continuava sendo a residência de Eduardo Ribeiro. Com o término do trabalho nos seringais, muitos nordestinos ficaram sem uma atividade remunerada para sobreviver.

A solução encontrada por eles foi a confecção de materiais artesanais, como cestas, abanos e outros utensílios feitos a partir de palha de coqueiro. Os moradores vendiam esses produtos no mercado público de Manaus, garantindo uma renda mínima para seu sustento.


Usina Londrina 

Durante o início da década de 60, a comunidade recebeu o primeiro impulso de desenvolvimento com a instalação da Usina Londrina, processadora de castanhas, por volta de 1960. 

A indústria foi responsável pelos primeiros empregos na comunidade e contribuiu para o desenvolvimento da Chapada. Seus proprietários criaram também a primeira creche e escola do bairro, chamada Escola Londrina, graças ao empenho decisivo da moradora Francisca Pergentina, responsável por cuidar e educar os filhos dos moradores que estivessem trabalhando no processamento da castanha. 

Escola e Infraestrutura 

Por volta de 1964 a Secretaria Municipal de Educação assume o controle de uma casa, localizada na rua Eduardo Ribeiro, que pertencia à família da moradora Amélia Frota de Menezes, e instala no local a primeira escola pública da Chapada, a Menino Jesus de Praga, com ensino fundamental de 1ª a 8ª séries. 

No final da década de 60 a infra-estrutura ainda era escassa no bairro da Chapada. Poucas famílias tinham energia elétrica em casa, conseguida com recursos próprios e instalações feitas a partir da rua Darcy Vargas.

A água potável que abastecia os moradores era proveniente de um poço artesiano, perfurado numa região da antiga rua João Alfredo, onde hoje funciona a UEA (Universidade do Estado do Amazonas). Na mesma rua funcionava também, até por volta de 1968, uma estação de comunicação do Exército, no mesmo prédio onde hoje funciona o jornal Diário do Amazonas. 


O saneamento na Chapada começou por volta do ano de 1975, impulsionado com o alargamento e pavimentação da rua João Alfredo, que passou a se chamar avenida Djalma Batista, em grande parte graças ao empenho do então vereador e radialista José Maria Monteiro.

A partir daí foram instaladas as primeiras torneiras públicas do bairro, localizadas nas esquinas das ruas Darcy Vargas com a Djalma Batista, conhecida entre os moradores como ?rua Ceará?. 

Curiosidades 

Outro ponto utilizado com freqüência pelos moradores boêmios da Chapada era o bordel Casa Verônica, localizado próximo à ponte dos Bilhares. 

Uma curiosidade do bairro da Chapada é que antes da chagada dos retirantes nordestinos vindos do Ceará, a região era utilizada como cemitério indígena. 

Do início da década de 80 até os dias de hoje, o bairro da Chapada teve desenvolvimento nas avenidas que cercam seu perímetro, a Djalma Batista e Constantino Nery. 


Entre as avenidas 


A Chapada conta atualmente com cerca de 50 mil habitantes e compreende desde a rua da Indústria até o condomínio Cidade Jardim, fazendo fronteira com os bairros de São Geraldo e Flores. 

Seu perímetro urbano fica entre as avenidas Constantino Nery e Djalma Batista, estrangulada justamente entre as duas grandes avenidas, que às vezes prejudicam o seu desenvolvimento. 

O bairro fica sufocado em seu desenvolvimento, competindo com a construção de grandes empresas e condomínios voltados para classe média e alta. 

A presença nordestina é percebida no nome e nos proprietários que fazem a comunidade chapadense. A antiga rua João Alfredo, atual avenida Djalma Batista, é a artéria principal do bairro, chamada simplesmente de Ceará pelos moradores, em homenagem à forte presença dos migrantes na localidade. 

O núcleo popular da Chapada é uma ilha onde é possível observar ruas sem saneamento básico adequado, vielas e becos que mais parecem labirintos. Na Chapada existe a rua Eduardo Ribeiro, uma homenagem também ao governador do Amazonas (1892- 1896). O curioso é que esta rua dá nome a mais quatro becos, causando transtorno aos próprios moradores, quando se trata de fazer a entrega de correspondência.

Igreja 

A igreja católica Menino Jesus de Praga foi inaugurada em 29 de Março de 1987, por Dom Clovis Frainer, e tinha à frente o Padre Caetano Caan. A origem da igreja da Chapada remota à primeira metade da década de 80, quando os moradores se reuniram na casa de Francisco Xavier para a celebração dos primeiros cultos. O culto era realizado no antigo Clube de Mães, sob a organização da moradora Francisca Pergentina.

A escolha do Menino Jesus como padroeiro foi motivada também pela devoção de Pergentina. 

A festa é comemorada no dia 25 de dezembro e reúne toda a comunidade cristã local. Atualmente, a paróquia Menino Jesus de Praga conta com um centro paroquial, grupos de liturgia, responsáveis pelas comunidades da paróquia de São João Batista, chamada de ?comunidade da Mangueira?, e a de Nossa Senhora do Carmo. Esta última recebeu esse nome devido à grande presença de parintinenses devotos da santa no local. 

As Pastorais têm desenvolvido grandes trabalhos sociais na comunidade.

A paróquia, em conjunto com a Pastoral da Criança, realiza cursos de capacitação de moradores e geração de renda nas áreas de pintura, bordado, ponto de cruz, ornamentação de garrafas e artesanato em geral e representam tentativas para a diminuição da carência dos serviços sociais por parte do Estado. Cerca de 20 mães participam atualmente das atividades 

Fonte: Portal Amazônia

quinta-feira, 13 de novembro de 2014

Feira da Av. Eduardo Ribeiro – Manaus

Feira da Av. Eduardo Ribeiro – Manaus


Feira de domingo na Eduardo Ribeiro é sempre uma boa opção. Tem sempre muita coisa para ver e comprar. Isso sem falar nas barracas de comidas que vão do café da manhã ao almoço e as mais diversas guloseimas. Se quiser fechar a boca passe longe desses pecados, prefira as barracas de artesanatos, livros e cds, Plantas ornamentais, bijuterias da terra e etc.


Não deixem de prestigiar, também, os artistas anônimos que expõem seus trabalhos numa verdadeira demonstração da arte pela arte simplesmente. Ederson Dutra é um desses artistas que está sempre presente na feira com seu desempenho de estatua viva no estilo “cowboy” recebendo com carinho os visitantes que posam para fotos. Crianças e adultos se encantam com os movimentos feitos por ele para entregar mensagens de otimismo e agradecer quando recompensado pelo seu trabalho.


Outros que também merecem o apreço dos visitantes são os artesões que expõem seus trabalhos sobre as calçadas. Marcius é um desses que durante a feira coloca seus mostruários com uma grande variedade de bijuterias e adereços para atrair os passantes, vai dando continuidade a sua imaginação na confecção de outras peças.


O popular cover do Michel Jackson, Vanilson de Souza Tavares, é presença garantida na feira de domingo. Bastante conhecido da população é um “show” a parte.Vanilson se apresenta em vários lugares: Ponta Negra, Largo São Sebastião e outros, sempre brindando aqueles que o assiste com performance de Michel Jackson. É isso aí Vanilson… Você consegue!

Ei!… Vá à feirinha Av. Eduardo Ribeiro aos domingos você também!


Fonte: BLOG DO KARINHA

Café do Pina

Café do Pina 

Em 1950, o prefeito de Manaus, Chaves Ribeiro, concedeu a José de Brito Pina, cidadão português, uma área de terra situada na então praça Gonçalves Dias (hoje integrante da praça Heliodoro Balbi), para a construção de um estabelecimento comercial. Nele, o Pina construiu o Pavilhão São Jorge, destinado a venda de café e outras guloseimas da época, inaugurado em maio de 1951. 


Em lembrança ao sobrenome do proprietário, o local ficou mais conhecido por Café do Pina. Era bem frequentado, pois era localizado em frente ao Cine Guarany e fronteiriço ao Quartel da PMAM e ao Colégio Estadual do Amazonas.


Quando prefeito de Manaus, Jorge Teixeira, em 1976 demoliu o Pavilhão para ampliar a artéria. Concedeu, em reparação, novo espaço ao final da praça Heliodoro Balbi (ou da Polícia), junto a rua Marcilio Dias.


Dez anos depois, novo prefeito, Manoel Ribeiro, devolveu o agora Café do Pina ao espaço original, apenas com uma arquitetura modernizada, um tanto ridícula. Foi esta edificação que foi ao chão no ano passado, antes da inauguração do Palacete Provincial.

Café do Pina sendo demolido em 2009


Mas ainda não acabou o Café do Pina, ele agora integra a estrutura do Palacete.

Café do Pina HOJE



Fonte: BLOG DO CORONEL

quarta-feira, 12 de novembro de 2014

Prédio do Seminário São José


Prédio do Seminário São José



Este prédio ainda pertence à Arquidiocese de Manaus, serviu como escola de formação de eclesiásticos, era o Seminário São José; depois foi colocado a disposição da Universidade do Amazonas (UA), atual UFAM, abrigava o Instituto de Ciências Humanas e Letras (ICHL).

Depois de muitos anos, passou para a Uninorte, com o curso de Direito.

Este prédio guarda boas recordações para muitos amazonenses - a grande maioria dos economistas, contadores e administradores com idade superior a quarenta anos, formados pela UA, passaram parte das suas vidas.


Rua Emílio Moreira - Praça 14

Fonte: BLOG DO ROCHA

RELÓGIO MUNICIPAL


RELÓGIO MUNICIPAL



Foi inaugurado em 1927, na administração do prefeito nomeado José Francisco de Araújo Lima (autor de Amazônia – A Terra e o Homem).

O mecanismo foi importado da Suíça, sendo revisado e montado pela firma Pelosi & Roberti, localizada na Rua Municipal, atual Avenida Sete de Setembro, ao lado da Loja 4.400 (Loja Marisa). 




A loja era de italianos, por pouco não foi incendiada na segunda guerra mundial, porém a residência do Sr. Giulio Roberti, não teve a mesma sorte.

A cada hora, o relógio emite um som cativante, apelidado carinhosamente pelos manauenses de “Big Ben”, uma alusão ao famoso relógio inglês. A peça que produz a “batida” está quebrada; o conserto está a cargo da família Sahdo, permissionária de uma loja de venda e consertos de jóias e relógios, estabelecidos no local faz algumas décadas.

Existe uma inscrição em Latin Vulnerant omnes, ultima necat (Todas ferem, a última mata) – Velha inscrição latina, alusiva às horas, significando que a cada hora fere a nossa vida até que a derradeira a roube. 


Fonte: BLOG DO ROCHA
Fontos: BLOG DO ROCHA / GOOGLE

terça-feira, 11 de novembro de 2014

Bairro do PARQUE 10 | História


O bairro do Parque Dez foi criado em 1938 para homenagear um dos regimes políticos mais tiranos da história brasileira. Um ano antes, em 10 de novembro de 1937, o presidente Getúlio Vargas havia fechado o Congresso Nacional, instalado o Estado Novo, eliminado as liberdades individuais dos brasileiros e enchendo as cadeias de presos políticos. O endurecimento do regime não impediu que, em Manaus, fosse criado o balneário do Parque Dez, estruturado para receber as famílias amazonenses em sua piscina natural, abastecida pelas águas límpidas do igarapé do Mindu, em vasta área verde, com zoológico e um restaurante para a satisfação gastronômica dos freqüentadores.


Balneário do Parque Dez

O acesso ao balneário se dava pela rua Recife, que descia do bairro de Adrianópolis, em pista pavimentada de cimento, até o Parque Dez. Nas imediações, onde hoje está aberta a avenida Efigênio Sales, uma vereda, antigamente conhecida por V-8, levava a inúmeras chácaras, todas tendo ao fundo o igarapé do Mindu, formando banhos particulares. O bairro estava nos limites extremos de Manaus e, ao atravessar o igarapé, a floresta predominava em toda sua extensão. O local permaneceu por muito tempo como enorme área de lazer, onde os manauaras se refrescavam dos dias quentes e se esqueciam do mormaço econômico que insistia em medrar na capital do Amazonas. 


No balneário também tinha: piscina natural, área verde, zoológico e um restaurante que oferecia uma culinária regional.

No entanto, a área do Parque Dez sofre todas as conseqüências advindas de nova mudança de regime político, agora com o golpe de Estado de 1964, praticado pelos militares, que resultou na criação da Zona Franca de Manaus e na edificação do conjunto residencial Castelo Branco, para atender a política habitacional do novo governo. Construído pela Cohabam (Companhia Habitacional do Amazonas), com recursos federais, o conjunto é inaugurado em 1969 e começa a receber seus primeiros moradores, que ocupam as casas sem toda a infra-estrutura desejada para moradias. As casas, de um, dois e três quartos, tinham banheiro, cozinha, uma varanda na frente e quintal sem muro. Construídas em área totalmente desmatada, as casas estavam expostas às ventanias e temporais que arrancavam telhados e causavam destruição no conjunto.

Problemas

Um dos maiores problemas enfrentados pelos moradores era a falta de transporte coletivo, uma vez que as ruas não eram asfaltadas e valas imensas impediam o livre trânsito de ônibus e outros veículos. Os moradores se deslocavam até as paradas de ônibus descalços ou então com sacos amarrados nos pés, para evitar sujar os sapatos no barro argiloso. 

Melhorias


As melhorias urbanísticas não tardaram a chegar. As ruas foram asfaltadas em 1973 e, no ano de 1977, atendendo ao pedido da comunidade que sentia necessidade de um local que proporcionasse entretenimento e prestação de serviço, o então prefeito Jorge Teixeira de Oliveira deu início à construção do CSU (Centro Social Urbano), com recursos do PNCSU (Plano Nacional de Centros Sociais Urbanos). O CSU seguiu o mesmo protocolo de homenagens do período e recebeu o nome do primeiro presidente do regime militar, marechal Humberto de Alencar Castelo Branco, inaugurado em 25 de julho do mesmo ano. 

O projeto beneficiava a comunidade com uma extensa área verde, duas piscinas, quadra polivalente e dois campos de futebol. Foi construída também uma creche em tempo integral, atendendo a crianças com idade de três a cinco anos. Enquanto o balneário do Parque Dez perdia seu esplêndor dos primeiros tempos, esquecido pela população que buscava novos recantos de lazer pela cidade, favorecida agora com abertura de novas vias de acesso para a Ponta Negra e o Tarumã, em torno do conjunto Castelo Branco se formou uma grande área de conjuntos habitacionais, como o Jardim Meridional, Parque Tropical, Pindorama, Jardim Yolanda, Jardim Amazonas, Samambaia, Itaoca, Consag, Vila da Barra, Murici I e II, Uirapuru, Mucuripe, Eldorado, Novo Horizonte, Juliana, Novo Mundo, Jauaperi, Jardim Primavera, Nova Friburgo, Sausalito, Malibu, Jardim Imperial, Verdes Mares I e II, Ipanema, Barra Bela, Vila do Rey, Arthur Reis, Encol, Real, Parque Sangrilá I a VII, Califórnia e Itália. 

Estas movas moradias deram ao bairro seu aspecto atual de importante área residencial, a quarta em rende per capita de Manaus. Numa tentativa de restaurar o antigo atrativo do balneário, o prefeito de Manaus, José Fernandes, empreendeu uma reforma total na área, mas não alcançou o mesmo sucesso de outrora devido ao comprometimento da qualidade das águas do igarapé do Mindu, que sofria as primeiras agressões ambientais por causa das inúmeras residências que despejam os esgotos em seu leito. No entanto, para preservar as imensas áreas verdes do bairro foi criado, em 1992, o Parque Municipal do Mindu, como área de interesse ecológico de 330.000 metros quadrados. No parque, são desenvolvidas atividades científicas, educativas, culturais e turísticas. É um dos últimos refúgios do sauim-de-manaus, macaco que só existe na região da cidade e está ameaçado de extinção.

Alto padrão econômico

O Parque Dez é hoje um bairro que concentra grande atividade comercial sem prejudicar seu aspecto residencial de alto padrão econômico. A comunidade está atendida por agências bancárias, casa lotérica, restaurantes, casas de show e toda a infra-estrutura básica proporcionada pelo poder público. Possui escolas públicas e particulares, uma delegacia especializada, a Delegacia da Mulher, e uma efervescente vida cultural e noturna, como pode ser notada na praça do Caranguejo, no conjunto Eldorado.

A rua do Comércio, no conjunto Castelo Branco, concentra a maioria das lojas e serviços do bairro, mas em todo o perímetro do logradouro pode ser encontrado algum estabelecimento comercial. O Parque Dez faz de sua vocação econômica a principal razão para receber tantos visitantes de outras localidades, que buscam no bairro os serviços de restaurantes e outras atrações proporcionadas pelas empresas instaladas na região. O bairro está próximo de grandes shoppings centers e é servido por variadas linhas de transporte coletivo, que se dirigem para todas as direções da cidade.

Localização

O Parque Dez está localizado na Zona Centro Sul de Manaus, numa área de 832 hectares, fazendo fronteira com os bairros de Flores, Cidade Nova, Aleixo, Adrianópolis, Nossa Senhora das Graças e Chapada.

Fonte: Jornal do Commércio | Portal Amazônia

domingo, 9 de novembro de 2014

CENTRO | História

CENTRO


A história da cidade de Manaus tem início na área central. A capital do Amazonas  foi fundada no ano de 1669, em data incerta, com a construção do forte de São José do Rio Negro, localizado onde hoje é o Centro da cidade, em uma área chamada de Largo da Trincheira, que formou seu embrião.

 A cidade ocupava toda a ilha de São Vicente, inclusive se sobrepondo a um antigo cemitério indígena. 

Foi na região do Largo que os missionários Carmelitas construíram, em 1695, a primitiva matriz batizada de Nossa Senhora da Conceição. De acordo com dados históricos do Iphan e da Manaustur, o Centro iniciou seu processo de urbanização a partir de 1791, com a transferência da sede da Capitania de São José da Barra do Rio Negro, da antiga Mariuá, atualmente Barcelos, para a Ilha de São Vicente, que passa a se chamar Lugar da Barra.

 A partir desse momento a aldeia, erguida de taperas, ganha as primeiras construções de alvenaria: um palácio para moradia de seus governadores, além de quartel, cadeia pública, depósito de pólvora, estaleiro e as primeiras fábricas de anilinas, velas de cera, redes e panos de algodão. 

O florescimento urbano da cidade, levado a cabo devido à visão empreendedora do governador Lobo D'Almada, chegou a incomodar o então governador do Grão-Pará, Souza Coutinho, a quem a capitania era subordinada, que transferiu, em 1798, a sede novamente para Barcelos. Somente em 1808, o Lugar da Barra volta a ser sede da Capitania de São José da barra do Rio Negro, retornando para a ilha de São Vicente o poder político do futuro Estado do Amazonas.

Em 24 de outubro de 1848, a já denominada Vila de Manaos é elevada à categoria de cidade por força da lei nº 145, deste mesmo ano, batizada agora de Barra do Rio Negro.

A cidade permanece com seu núcleo urbano restrito à ilha de São Vicente, até que em 1874 o forte de São José do Rio Negro é destruído por causa de um grande incêndio ocorrido na noite de São João. 

Depois do incêndio, no local foi construído a Repartição do Tesouro, órgão semelhante à Secretaria da Fazenda, com prédio existente até hoje nas instalações do Porto de Manaus. Entre AS décadas de 1880 e 1900  Manaus atinge seu apogeu urbanístico e arquitetônico, influenciado diretamente pelo ciclo econômico da borracha, que marcaria em definitivo o espaço, a vida, a economia e a cultura da cidade. 

O processo de vulcanização do látex e o aproveitamento industrial da borracha abriram AS portas do desenvolvimento econômico para a Amazônia, atraindo grandes investimentos às principais cidades da região, como Belém e Manaus. Favorecida pela conjuntura mundial da exploração do látex, Manaus inicia um processo acelerado de desenvolvimento urbano que irá transformar a aldeia de palha em uma moderna metrópole, ganhando assim o merecido epíteto de "Paris dos Trópicos". 

Nesta época, a extração da borracha acarretava lucro fácil tanto a produtores como a comerciantes e a navegação era tida como primordial para o transporte do produto. Os negócios com a borracha cresciam e começavam a atrair outros tipos de comércio, com diversos estabelecimentos se transferindo de Belém para Manaus. Com este novo cenário, a paisagem da cidade começava também a mudar. Até a primeira metade do século XIX, Manaus não possuía grandes prédios públicos. 

Foi neste período que surgiram o mercado Adolpho Lisboa, o Palácio da Justiça e o Teatro Amazonas. 

NO ano de 1890, o porto da cidade era formado apenas por alguns trapiches particulares, por uma rampa de catraieiros e pelo trapiche estadual 15 de Novembro. 

Os grandes navios ancoravam praticamente no meio do rio Negro, dada a inexistência de um cais apropriado, os passageiros eram transladados em pequenas embarcações até a margem e AS mercadorias transportadas por alvarengas. AS instalações do porto eram usadas também para o corte e o beneficiamento da borracha. Em 1883, Manaus ganha um novo prédio cuja construção foi um marco na forma como se desenvolveria a arquitetura da cidade. 

O mercado Adholfo Lisboa, uma estrutura préfabricada, vinda da Inglaterra, teve sua montagem concluída como um autêntico exemplar europeu da arquitetura renascentista, tornando-se centro de comercialização de produtos regionais. Esta mesma técnica de trazer construções pré-moldadas da Europa para ser montada em Manaus seria repetida com a inauguração do prédio da Alfândega, nas dependências do porto, em 1909. 

NO ano de 1889, para viabilizar o escoamento dos produtos do Estado, o Ministério de Viação e Obras Públicas abriu concorrência para a execução de obras de melhoramentos NO porto. A firma vencedora foi a B. Rymkiewicz & Co., que assinou contrato com o governo federal em 1900. NO entanto, AS obras não iniciaram imediatamente, embora a firma tenha pedido adiamento para o início das construções. 

Dois anos depois, a B. Rymkiewicz transferiu os direitos de concessão e exploração para a firma inglesa Manaos Harbour Limited, com sede em Liverpool, na Inglaterra. 

AS obras de melhoramentos só começaram mesmo em outubro de 1902. 

Foi nesta área da cidade, chamada de Centro, que Manaus amanheceu NO século XX, vislumbrando o mundo civilizado pela edificação do Teatro Amazonas, ainda em 1896, para mostras de grandes companhias de óperas vindas da França e da Inglaterra. Corriam sobre os trilhos os primeiros bondes elétricos cortando AS principais ruas já iluminadas pelos lampiões de arco voltaico. As linhas não eram tantas, mas atendiam à população daquele período. Do Centro, os bondes partiam para os poucos bairros existentes: Aparecida, Cachoeirinha, Vila Municipal e Flores. 

BENEFÍCIOS URBANOS

O Ciclo da Borracha se estendeu até por volta de 1916, quando os seringais do sudeste asiático suplantaram a produção de látex da Amazônia. Ao final desse período, o Centro de Manaus ostentava todos os benefícios urbanos que AS mais importantes cidades do mundo usufruíam, como iluminação elétrica, linhas de bondes, calçamento de paralelepípedo, porto flutuante onde navios de todos os calados atracavam, rede de esgoto e construções que rivalizavam, ou imitavam, os prédios símbolos de cidades européias. 

O tempo da riqueza fácil havia acabado, mas deixara marcas indeléveis no coração de Manaus. O Centro não veria grandes transformações em seu perímetro urbano durante todo o decorrer de 1920 até 1960, quando a implantação da Zona Franca de Manaus deu novo alento ao comércio da cidade.

O Centro foi revigorado com o comércio de produtos importados que atraiu grandes lojas e turistas vindo de todos os estados brasileiros para adquirir aqui o que a legislação protecionista do governo federal não lhes permitia comprar em outras cidades do País. 

MANAUS MODERNA 

Na década de 1990, toda a orla do rio Negro sofre um processo de urbanização, denominada de Manaus Moderna, uma muralha que acompanha toda a margem do rio e se estende do Porto de Manaus até as proximidades do bairro da Cachoeirinha. Esta obra foi a última grande intervenção urbana do Centro de Manaus, que aguarda agora os resultados do programa Prosamim, prometendo revitalizar os igarapés da cidade e dar novo aspecto a esta importante área da cidade, berço e referência de Manaus. Inúmeros monumentos contam a história da cidade de Manaus Logradouros históricos 

A área denominada de Centro Antigo da cidade foi tombada em 1990 pela Lei Orgânica do Município, por meio do Artigo 342, que a identificada como sítio histórico e representa atualmente 10% de toda área sob proteção legal, possuindo monumentos históricos tombados por leis federal e estadual. Sua história tem uma relação direta com o Porto de Manaus desde seus momentos mais importantes dos séculos XVIII e XIX e AS primeiras décadas do século XX NO papel de exportador da economia extrativista da borracha. 

O ponto inicial do Centro começa no igarapé do Educandos com frente para o Rio Negro até a frente da Ilha de São Vicente. Largo da Trincheira (Praça IX de Novembro) Referência histórica para reflexões arqueológicas sobre a possível existência de civilizações paleo-ameríndias.

A praça chamada de IX de Novembro tem sua referência icnográfica marcada no piso, tendo como monumento dedicado aos Manáos, grupo hegemônico dessa área. O Centro da cidade está associado aos pólos turísticos do mercado Adolpho Lisboa e seu entorno urbanístico, o Paço da Liberdade ou praça Dom Pedro II e o Porto Flutuante. 

Esses três atrativos são os marcos urbanos dessa área que abrange até a ilha de São Vicente. Segundo dados documentais dos arquivos do Iphan, o Centro, em primeiro lugar é uma área caracterizada pelo centro comercial.

Em segundo pelo centro de lazer e cultura e o terceiro atrativo une os dois pólos, gerando empregos direto e indireto, recursos e auto-sustentabilidade. 


Paço da Liberdade 

O Paço da Liberdade (antigo prédio da prefeitura) foi construído em 1876 para ser sede do poder público municipal. Abrigou a sede do governo até 1879 e do governo republicano, até 17 de abril de 1917, quando passou a ser sede do governo municipal.

Prédio em estilo neoclássico composto de linhas sóbrias de proporções clássicas com uma arquitetura tropicalista. Atualmente se encontra em fase de restauração. O prédio após sua reforma abrigará o Centro de Memória da Cidade, além de ser palco para atividades culturais como shows e realizações de oficinas. O espaço, de acordo com o projeto da Prefeitura Municipal vai oferecer também serviços de restaurante e agência bancária. 

À frente do Paço da Liberdade, com as recentes descobertas de urnas funerárias indígenas, segundo pesquisas iconográficas, datadas de aproximadamente mil e trezentos anos, a praça D. Pedro II é a memória viva dos ancestrais amazônidas. O monumento chama atenção para o coreto, o chafariz, o piso e a vegetação. 

A praça foi testemunha dos principais momentos da história da cidade desde o período pré-colonial passando pelo Império, República e a criação da Zona Franca de Manaus, além de servir de memória para o resgate da identidade indígena amazônica. Ilha de São Vicente 

O conjunto paisagístico mais importante da área é composto pelo antigo hospital militar, erguido em 1852, no início da província, e tombado pelo governo federal pelo decreto lei nº 45 de 30.11.1937. Nesta área estão localizadas AS ruas Bernardo Ramos, antiga rua São Vicente, que abriga a mais antiga residência do período provincial. 

Em estilo colonial brasileiro, foi construída entre 1819 e 1820, servindo de residência para o vereador da província José Casemiro do Prado (português que construiu o primeiro teatro na cidade, todo em madeira, onde funciona o prédio da Capitania dos Portos). 

Rua Frei José dos Inocentes, Antiga rua da Independência, sua maior referência histórica são AS partes das casas originais, em sua maioria. Casas térreas, construídas em alvenaria. Seu mais antigo morador. Rua Governador Vitório, antiga rua do Pelourinho, os atrativos da rua são os dois prédios mais importantes da história do Centro.

Os dois em estilos ecléticos europeus é o Hotel Cassina e o segundo é o prédio da Manaus Harbour definindo a paisagem da praça D. Pedro II. 


O Hotel Cassina foi construído em 1899, recebendo o nome de seu proprietário, o italiano Andréa Cassina. Teve seus dias de glória no período áureo da borracha, transformado em seguida em pensão e, na decadência, em cabaré pé de chinelo, atualmente é conhecido apenas por "Cabaré Chinelo". 



Praça da Saudade 

Batizada pelo povo de Saudade, a Praça 5 de Setembro DATA do início do século passado. Construída na quadra formada pelas ruas Ferreira Pena, Ramos Ferreira, Simão Bolívar e avenida Epaminondas, em plena área central da cidade. Conforme a Carta Cadastral da cidade, a área ocupada pela praça era bem mais ampla, à época do governo Eduardo Ribeiro, desde o antigo cemitério velho chamado de São José (nome também do primeiro bairro de Manaus) - localizado onde atualmente é a sede do Atlético Rio Negro Clube até o Instituto de Educação do Amazonas (local onde seria construído o palácio do governo). 

Um dado curioso da praça na época do governo provincial do Presidente Francisco José Furtado em 1858, o cemitério foi cercado, a praça não passava de um largo com pouca arborização.

Então em 1865, foi proposta pela Câmara Municipal a construção da praça e a proposta de se oficializar o nome de Praça da Saudade.

Não existe nenhum documento que comprove se foi ou não aprovado o nome. O que se sabe é que o povo acabou consagrando o lugar com o nome de Saudade. Outro fato ligado à praça diz respeito à construção do monumento em homenagem a Tenreiro Aranha. A construção do monumento foi uma proposta do vereador Silvério Nery, em 11 de maio de 1883, na época o presidente da Província era José Lustosa da Cunha Paranaguá. Segundo documentos da Manaustur, a Praça da Saudade veio somente a adquirir corpo e forma em 1932, na gestão de Emmanuel Morais com a construção de jardins. 

O cemitério nesta época já havia sido fechado. Após a demolição, os restos mortais que haviam NO LOCAL foram transferidos para o São João Batista. O projeto para a nova obra era a construção do horto municipal com exemplares de todas AS palmeiras do vale amazônico. 

O nome de Largo ou Praça da Saudade foi batizado pelo povo talvez por está localizada bem em frente ao cemitério de São José, que também emprestava nome ao bairro. A praça foi aberta em 1865, bem depois da construção do cemitério. 

De acordo com pesquisas do historiador Mário Ypiranga, o nome da praça pode ter sido também devido a presença de um espanhol de sobrenome Saudade ou de um negro que viveu por volta de 1837, morador da área vizinha à praça, de nome José Pedro Saudade. O negro devia ser um escravo de forro, devido aos bens que possuía. O nome oficial de Praça 5 de Setembro, portanto é em homenagem a data da elevação do Amazonas à categoria de Província e uma homenagem a Tenreiro Aranha que tanto lutou pela emancipação do Grão-Pará. Portanto, o nome oficial nunca se tornou popular. O certo é que mesmo o nome oficial estar inscrito na placa da estátua de Tenreiro Aranha, o manauense a conhece apenas por Praça da Saudade. 

Praças que contam história da cidade 

Luiz de Miranda Correa, NO livro "Roteiro Histórico e Sentimental da Cidade do Rio Negro",  relata que desde o governo de Eduardo Ribeiro houve uma preocupação voltada para a construção de praças e jardins como forma de embelezar a cidade. O curioso é observar que AS praças principalmente do centro guardam os traços arquitetônico inglês e os jardins à francesa. 


Praça do Congresso (Antônio Bittencourt)

NO final da avenida Eduardo Ribeiro, nas imediações das ruas Monsenhor Coutinho e Ramos Ferreira, está localizada a Praça Antônio Bittencourt, ou melhor Praça do Congresso, um dos mais populares logradouros públicos do Centro, ora por sua localização, ora pela sua importância histórica no contexto político e social. 

O que se sabe é que a praça foi projetada ainda NO período áureo da borracha adotando o nome de Congresso, a partir da realização do 1º Congresso Eucarístico da Igreja Católica realizado no ano de 1942, ocasião em que foi erguido o monumento à Nossa Senhora da Conceição. Ali começou a construção do palácio do governo, atualmente funcionando o Instituto de Educação do Amazonas. 

O prédio onde funcionava o Centro de Saúde da cidade, hoje abriga AS instalações para a agência dos Correios. Da mesma forma que tomou lugar do palacete Miranda Correa, o edifício Maximino Correa. O nome oficial de Antônio Bittencourt, segundo dados históricos em poder da Manaustur, DATA de 21 de agosto de 1908. 

Delimitação do Centro 

O Centro de Manaus começa no igarapé dos Educandos com o Rio Negro até o igarapé de São Vicente passando pela rua José Clemente até a Luiz Antony ao igarapé da Castelhana indo até a avenida Constantino Nery, avenida Álvaro Maia até a rua Major Gabriel passando pela rua Ramos Ferreira até o igarape'do Mestre Chico e retornando ao igarapé dos Educandos e Rio Negro. 

Fonte: Jornal do Commércio / Portal Amazônia