Em 22 de abril, acidentou-se e foi tomado pelo fogo o avião C118–2414, tipo DC6, em viagem do Correio Aéreo Nacional para o Galeão. Morreram no desastre 16 pessoas, entre elas, “duas crianças de colo e dois menores” e escaparam ilesos os sete tripulantes e 62 passageiros.
O incêndio aconteceu após a aeronave retornar à pista a fim de reparar a “trepidação em um dos motores”. Apesar de socorrida prontamente pelas três viaturas (recém-adquiridas na Alemanha e, portanto, estreando) da seção de contra incêndio da Base Aérea, pouco pode ser realizado.
Diante da evolução do fogo os Bombeiros de Manaus foram acionados. Aquartelados na avenida Sete de Setembro, logo chegaram ao Ponta Pelada, mas também estes pouco realizaram. Senão recolher os mortos.
A quantidade de comburente ameaçava o resgate e, por isso, o fogo deixou o enorme avião “reduzido a cinzas”. O cadáver de uma criança comoveu duramente o habituado major Nicanor Gomes, comandante do então Corpo de Bombeiros de Manaus.
A descrição deste fato foi retirada do Jornal do Commercio, de 23 abr. 1971.
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