Parque 10 de Novembro
O balneário do Parque 10 de Novembro ficava no entroncamento da Avenida Recife (atual Avenida Mário Ypiranga Monteiro) com a Avenida Darcy Vargas – o meu saudoso pai me levava todo final de semana, para curtir as águas límpidas do Igarapé do Mindu – com o progresso, as águas ficaram turvas, impróprias para tomar banhos, o local foi pouco a pouco sendo abandonado, restando somente um prédio de estilo eclético (que tem atualmente cerca de 80 anos e é considerado histórico), era utilizado como Bar, Restaurante e Salão de Festas. Na administração do alcaide Sefarim Corrêa, o prédio serviu como sede da Secretaria de Cultura, na gestão do Sebastião Assante, e, da Fundação Villa-Lobos. Até janeiro de 2009, funcionava no local a Orquestra Sinfônica Municipal (OSM), foi desativada pela filha do atual Prefeito de Manaus - Sra. Lívia Mendes, presidente da ManausCult, deixando mais de 80 jovens músicos na rua da amargura. O local ficou abandonado, servindo de abrigo para moradores de rua e usuários de drogas. Foram roubados os fios elétricos, tábuas do assoalho e as telhas, além do sumiço de sete lustres de cristal com mais de 70 anos, bem como, mais de 200 peças de instrumentos musicais (doados pela Orquestra Nacional de Brasília e pelo Instituto Baccarelli, de São Paulo).
O nome não foi em homenagem ao país vizinho, mas a primeira moradora naquele lugar, a Dona Bolívia - ficava próximo a Barreira Policial da BR-174 e AM-010. Faz parte da Bacia do Tarumã-Açu tendo a nascente na Reserva Ducke – serviu a população até a década de oitenta, depois, virou um esgoto a céu aberto, em decorrência do desmatamento, implantação de novos bairros, abertura de ramais e utilização inadequada dos cursos d água.
Tarumanzinho
Fica dentro do bairro do Tarumã, tinha águas límpidas e cristalinas, era muito frequentado pelos manauenses, que gostavam de tomar banhos e degustar da nossa culinária em dois grandes restaurantes; existia uma pequena cachoeira em que era encoberta na época da cheia do Rio Negro. Foi engolido pelo progresso, virou esgoto! As águas que banham este balneário somente podem ser aproveitadas na altura do quilometro 12 da BR-174, onde ainda está preservada pela mata fechada.
A praia da Ponta Negra, é uma praia fluvial às margens do rio Negro, localizada a 13 km do centro de Manaus, capital do Amazonas. Originalmente foi habitada pelos índios Manaó, que deram origem ao nome da cidade. Possui uma infra-estrutura que a transformou, em um dos principais pontos turísticos da cidade e ponto de encontro de pessoas de todas as idades.
Lá acontece um grande número de apresentações artísticas nacionais e internacionais, que disponibiliza uma ampla oferta de cultura a seus frequentadores, que muitas vezes buscam ainda a prática de exercícios eesportes ou simplesmente apreciar as belezas naturais do local.
A praia, com seus calçadões de ladrilhos hidráulicos com iluminação noturna a vapor de sódio, anfiteatro, areias finas e água morna, oferece a seu visitante confortos como estacionamento e restaurantes com comidas típicas, o que faz da praia um complexo turístico moderno e completo.
Praias laterais a ponte Rio Negro
As praias estão ali, passaram a serem utilizadas pela população, mais intensamente, depois da construção da ponte. Apesar do local não ser muito apropriado para banho, nos finais de semana por ser notada uma grande presença de pessoas no local.
Praia do Amarelinho (Educandos)
O bairro de Educandos é margeado pelo Rio Negro e emoldurado pelo calçadão batizado de Amarelinho, ponto turístico do bairro.
Lá encontramos diversos bares, com a apresentação da Quarta Cultural, o famoso restaurante Panorama e o Cural do boi-bumbá Garanhão. A Vista é uma beleza, falta somente uma guaribada no local. Na vazante, surge toda faceira a praia do Amarelinho, também é uma boa opção de lazer, oferecendo uma vista imperdível do Rio Negro.
A praia da lua está localizada à margem esquerda do rio Negro, distante 23 quilômetros de Manaus, por via fluvial. Tem o formato de uma lua em quarto crescente e uma vegetação de rara beleza natural com uma extensão de areia branca e banhada pelas águas negras do rio Negro, límpidas e geladinha. Atualmente a praia é bastante procurada pelos turistas e jovens da terra que encontram no local excelente local para acampar ao lado da natureza.
A acesso ao lugar é feito por barcos regionais que saem de alguns portos da cidade, lanchas fretadas localizadas no pier ao lado do Tropical Hotel, na Ponta Negra.
O peixe-frito e a cerveja gelada ficam por conta dos bares espalhados pela praia e que proporcionam conforto e diversão aos banhistas que a visitam.
Praia do Tupé
A praia do Tupé, localizada a 34 quilômetros de Manaus, é bastante procurada por banhistas nos feriados e finais de semana. O acesso é feito exclusivamente por via fluvial. Durante a cheia do Rio Negro, a praia fica restrita a 20m de largura e, na vazante, atinge até 80m.
Paricatuba é um comunidade do município de Iranduba, localizada à margem direita do Rio Negro. Seu acesso pode ser via fluvial ou estrada, com travessia do rio até Manacapurú.
Em meados do séc. XIX, foi construído do outro lado do rio, um grande prédio para abrigar antigos imigrantes que chegavam a Manaus, pelas oportunidades de trabalhos e expansão da cidade. Este grandioso e antigo prédio era a Hospedaria dos Imigrantes, com seus imensos salões, onde foram instalados os dormitórios.
Não durou muito, este antigo prédio começou a ficar sem uso, pela distância da cidade Manaus, que já crescia e era urbanizada, calçada com pedras de paralelepípedos, pedras de liós e arenito Manaus (pedra jacaré, a pedra vermelha muito encontrada nas margens da cidade).Grandes edificações, como hoteis, palacetes e hospedarias foram construídas em Manaus. Paricatuba ficava cada vez mais distânte e esquecida pelas autoridades desta época.
Mas durante sua expansão tão rápida e a chegada de inúmeros imigrantes, um surto de lepra na cidade de Manaus apareceu, assustando a todos. Autoridades buscavam soluções para "eliminar" a aparência de andarílhos pela cidade, que estava se tornando uma "Belle Époque" a vitrine dos trópicos. Neste período começaram a transferir todos para um local distante, longe da riqueza urbana que Manaus estava se tornando. Foram todos para a antiga hospedaria dos imigrantes, se tornando a Leprosaria do Amazonas. Um local despresado por todos e tão pouco falado naquela época e ainda hoje.
Ruinas de um passado intenso e turbulento são sustentados por uma vegetação que guarda a memória enraizada pelas paredes e piso da antiga Leprosaria do Amazonas. Sua arquitetura eclética tende ao estílo neoclássico, com seu frontão de acesso principal e sua arcada na varanda que circunda o prédio. (fotos das ruinas dos prédio)
Uma riqueza muito antes da Hospedaria dos Imigrantes aflora constantemente sob o solo mexido e batido durante séculos, às margens do Rio Negro. Um acervo rico de uma iconografica milenar, sem vestígios se sua ocupação. (fotos do acervo arqueológico de Paricatuba)
Este local deveria ser patrimônio do Amazonas, por seu valor histórico e cultural tão pouco explorados por autoridades. Potencial turístico e artístico há menos de 50 minutos da capital. Sua beleza encata com a densa flora e paisagens naturais, com sua cachoeira, igarapés, praias e mata.
Praia do Açutuba (AM-070 km 28)
Localizada às margens do Rio Negro, essa bela praia de areias brancas surge entre os meses de setembro e janeiro, formando uma longa península que avança sobre o rio. Apesar de ser facilmente acessível através de uma estrada pavimentada, ela ainda é desconhecida do grande público, o que a torna um lugar ideal para descansar e apreciar o pôr-do-sol. A praia somente aparece entre setembro e janeiro de acordo com a vasante dos rios. Para chegar lá, basta seguir pela AM-070 (Estrada Manoel Urbano) e dobrar à direita no Km 28, seguindo por um ramal asfaltado de 11 quilômetros que leva direto a praia.
Cachoeira de Paricatuba (Iranduba)
Cachoeira do Castanho (AM-070 km 24) - Também conhecida como cachoeira do Paricatuba, a Cahoeira do Castanho é uma ótima opção de lazer na comunidade São Sebastião. Para chegar lá, dobre à direita no Km 24 da AM-070, percorra mais 8 Km no ramal da Cachoeira do Castanho. A comunidade é quem cuida do recurso natural, sendo muito receptiva e oferencendo aos visitantes o serviço de alimentação no próprio balneário. A queda da cachoeira pode chegar até 6 metros de altura ao cume da vazante do rio. Durante a cheia o local fica submerso.
Balneário do INSS
Por incrível que pareça, existe um balneário em frente ao Cemitério Parque Tarumã que ainda não está poluído, pertence aos servidores do INSS, mas fica aberto ao público, desde que pague uma taxa pelo estacionamento do automóvel.
Existem muitos outros balneários ao longo da BR-174, geralmente pertencem à famílias que em seus cruzamentos com a rodovia se instalaram e passaram a vender alimentos e bebidas, fazendo destes pequenos paraísos, balneários de uso público.
Existem também diversos outros igarapés que serviram de balneários antigamente:
Igarapé do Mindú – Principal tributário do S. Raimundo- tem uma de suas nascentes localizada no bairro Jorge Teixeira, na Zona Leste, próximo ao Jardim Botânico da Reserva Ducke. Cruza a cidade no sentido nordeste-sudoeste, percorrendo e delimitando inúmeros bairros, como Jorge Teixeira, Tancredo Neves, Cidade Nova, Aleixo, Parque 10 de Novembro, N. S. das Graças e S. Geraldo.
Igarapé dos Franceses – Localizado na Zona Centro-oeste, é um dos principais contribuintes da bacia. Drena os bairros de Alvorada I, Alvorada II, D. Pedro I e D. Pedro II;
Igarapé do Binda – Nasce na Zona Norte e percorre os bairros de Cidade Nova, Parque Dez e União;
Igarapé de Manaus – Localizado próximo à área central de Manaus, corta importantes vias de acesso ao centro e, a exemplo do ocorre com os igarapés da Cachoeirinha e do Mestre Chico, sofre as consequências das cheias dos rios Negro e Amazonas.
Igarapé do Quarenta – É o principal tributário da Bacia do Educandos e sua nascente está localizada no bairro Armando Mendes, na Zona Leste da cidade. Percorre áreas urbanas ocupadas, como o Distrito Industrial da SUFRAMA e os bairros do Coroado e Japiim.
Igarapé da Cachoeirinha - Abrange os bairros da Cachoeirinha, Petrópolis, Raiz e São Francisco. O igarapé atravessa vales que estão sujeitos à inundação, principalmente nos meses dejaneiro a junho;
Igarapé do Mestre Chico – Localizado próximo à área central de Manaus abrange parte do bairro da Cachoeirinha e cruza vias importantes de acesso ao centro da cidade até desaguar no Educandos. Por suas características, também está sujeito a inundações.
Igarapé Leão – Nasce ao norte da Reserva Ducke e seu percurso corresponde a um trecho do limite setentrional da Área de Transição, definida pelo novo perímetro urbano de Manaus;
Igarapé do Mariano – Tem algumas de suas nascentes localizadas dentro da Reserva Ducke, entre a Reserva e sua embocadura, constitui o limite Norte da Área Urbana e do Bairro do Tarumã.
Fontes: Blog do Rocha / Portal Iranduba / Studio blog / Wikipedia
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