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terça-feira, 8 de abril de 2014

TEATRO AMAZONAS




A história do Teatro Amazonas inicia-se em 1881, quando o deputado A. J. Fernandes Júnior apresentou o projeto para a construção de um teatro em alvenaria, na cidade de Manaus. A proposta foi aprovada pela Assembléia Provincial do Amazonas, e começaram as discussões a respeito da construção do prédio. Manaus, que vivia o auge do ciclo da borracha, era uma das mais prósperas cidades do mundo, embalada pela riqueza advinda do látex da seringueira, produto altamente valorizado pelas indústrias europeias e americanas. A cidade necessitava de um lugar onde pudessem se apresentar as companhias de espetáculos estrangeiras e a construção do teatro, assim, era uma exigência da época, assim como existia um casa de ópera na cidade de Belém, o recém-inaugurado Theatro da Paz.

O projeto arquitetônico escolhido foi o de autoria do Gabinete Português de Engenharia e Arquitetura de Lisboa, em 1883. No entanto, em meio às discussões a respeito do local para a edificação e os custos da obra, a pedra fundamental só foi lançada em 1884. As obras transcorreram de forma lenta e somente no governo de Eduardo Ribeiro, no apogeu do ciclo da borracha, a construção tomou impulso. Foram trazidos arquitetos, construtores, pintores e escultores da Europa para a realização da obra. A decoração interna ficou ao encargo de Crispim do Amaral, com exceção do Salão Nobre, a área mais luxuosa do prédio, entregue ao artista italiano Domenico de Angelis. O teatro foi finalmente inaugurado no dia 31 de Dezembro de 1896.

A sala de espetáculos do teatro tem capacidade para 701 pessoas, distribuídas entre a plateia e os três andares de camarotes. No Salão Nobre, com características barrocas, destaca-se a pintura do teto, denominada "A Glorificação das Bellas Artes na Amazônia", de 1899, de autoria de Domenico de Angelis. Destacam-se os ornamentos sobre as colunas do pavimento térreo, com máscaras em homenagem a dramaturgos e compositores clássicos famosos, tais como Ésquilo, Aristófanes, Moliére, Rossini, Mozart, Verdi e outros. Sobre o teto abobadado estão afixadas quatro telas pintadas em Paris pela Casa Carpezot - a mais tradicional da época -, em que são retratadas alegorias à música, à dança, à tragédia e uma homenagem ao grande compositor brasileiro Carlos Gomes. Do centro, pende um lustre dourado com cristais, importado de Veneza, que desce até ao nível das cadeiras para a realização de sua manutenção e limpeza.

Destaca-se, ainda na sala de espetáculos, a pintura do pano de boca do palco, de autoria de Crispim do Amaral, que faz referência ao encontro das águas dos rios Negro e Solimões. O teatro possui diversos ambientes, concebidos com diferentes materiais, daí ser considerado um espaço sobremaneira eclético. É, sem dúvida, o mais importante prédio da cidade, não somente pelo seu inestimável valor arquitetônico, mas principalmente pela sua importância histórica, uma prova viva da prosperidade e riqueza vividos na fase áurea da borracha. O teatro é referência para espetáculos regionais, nacionais e internacionais. Já passaram pelo palco do Teatro Amazonas:White Stripes, Margot Fonteyn, Christoph Schlingensief e Roger Waters.

Administrado pelo Governo do Estado, através da Secretaria de Cultura, teve sua construção inicial em 1882, e foi inaugurado em 31 de dezembro de 1896, no auge do ciclo econômico da borracha, na administração do governador Fileto Pires Ferreira. É o principal patrimônio cultural arquitetônico do Amazonas. O Pano de Boca foi pintado por Crispim do Amaral e a decoração do Salão Nobre executada pelo italiano Domenico de Angelis. Tombado como patrimônio histórico em 28 de novembro de 1966, este prédio tem capacidade para 701 pessoas na platéia e nos andares de camarote. Após restauração realizada em 1990 pelo Governo do Estado, retomou seu apogeu com a realização do Festival Amazonas de Ópera(O segundo maior da Região Norte no gênero) e com a apresentação em seu palco de espetáculos clássicos e populares de dança, música e teatro de artistas locais, nacionais e internacionais. Promove visitas guiadas e teatralizadas para turistas e comunidades, com personagens de época revendo fatos importantes de sua história. Em 2011 a GRCSES Unidos de Vila Maria fez uma linda homenagem no carnaval paulistano, com o enrredo "Teatro Amazonas - Manaus em Cena". Tendo neste ano a terceira colocaçao, perdendo para Vai-Vai e a Academicos de Tucuruvi.

Cúpula

É composta de 36 mil peças de escamas em cerâmica esmaltada e telhas vitrificadas, vindas da Alsácia. Foi adquirida na Casa Koch Frères, em Paris. A pintura ornamental é da autoria de Lourenço Machado. O colorido original, em verde, azul e amarelo é uma analogia à exuberância da bandeira brasileira.

Salão Nobre

É utilizado apenas para visitação, com capacidade para 200 pessoas.

Sala de Espetáculos

Tem capacidade para 701 pessoas. A distribuição de lugares é a seguinte:

Plateia: 266 poltronas;
Frisa: 100 cadeiras distribuídas em 20 frisas;
1.º pavimento: 110 cadeiras distribuídas em 20 camarotes;
2.º Pavimento: 125 cadeiras distribuídas em 25 camarotes;
3.º Pavimento: 100 cadeiras distribuídas em 20 camarotes.

Camarim Cenográfico

Inaugurado em 2004, na abertura do VIII Festival Amazonas de Ópera, este espaço fica instalado na ala de camarins e foi reconstituído similar aos encontrados no passado, com as paredes forradas de tecido e vários objetos que usavam no final do século XIX, assim como os móveis que fazem parte desde a sua inauguração.

Palco

A boca de cena possui 10,50 metros de largura, 6,40 metros de altura e 11,97 metros de profundidade. O urdimento tem 14 metros de altura. A área útil total é de 123,29 metros quadrados.

Fosso da Orquestra

Altura: 2,30m;
Largura: 11,90m;
Comprimento: 7,20m.

Equipamentos:

29 varas cênicas, sendo:
05 varas elétricas
04 varas de luz laterais, sendo 02 de cada lado do “back stage”
Piso de madeira em quarteladas no palco central de 2,00m x 1,00m, não removível.

01 regulador de boca vertical com tomadas para iluminação cênica.

Proscênio ou fosso da orquestra. Possui elevador elétrico com possibilidade de pausa em três níveis: fosso, platéia e palco. Praticáveis, cadeiras e estantes para Orquestra e Coral.

Luz

Som. A ótima acústica do Teatro Amazonas dispensa o uso de amplificadores para espetáculos com instrumentos acústicos, corais, cantos líricos e outros.

Panaria
Cortinas pretas
Bambolinas
Ciclorama Branco
Cortina de filó
Pernas
01 cortina de proscênio em veludo vermelho. 02 panos de boca pintados (originais) Instrumentos:

02 pianos de cauda inteira, marca Steinway and Sons
01 piano meia cauda, marca Steinway and Sons
01 celesta
01 cravo
01 xilofone
01 harpa profissional
01 órgão eletrônico
01 sino sinfônico
01 gongo chinês
01 bumbo gigante sinfônico
02 contra-baixos acústicos
04 tímpanos

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