ENTREVISTA CONCEDIDA AO SITE ooutroladodamoeda | Formada em arquitetura e urbanismo, a Miss Amazonas 2013, Tereza Azedo, de 23 aos, em entrevista EXCLUSIVA conta que teve que emagrecer 13 quilos para se enquadrar nos padrões da competição e que no início teve problemas para lidar com as críticas.
MOHS - Essa foi a primeira vez que você concorreu em um concurso deste tipo ou você já estava costumada a participar de concursos de beleza?
Tereza Azedo (TA) – Foi a primeira vez. Nunca tive experiência e na verdade foi tudo muito rápido. No inicio fiquei meio reticente de aceitar, pois estava acabando de me formar em arquitetura e urbanismo. Mas acabei sendo convencida no cansaço e aceitei. Um coordenador do Miss Amazonas me viu em uma festa e disse que eu devia concorrer. Eu disse que não tinha o perfil, tanto que eu batalhei. Emagreci 13 quilos para poder entrar nos padrões.
MOHS - Quando você decidiu participar a sua família apoiou?
TA - A minha mãe foi a maior incentivadora. Quando eu disse que apareceu o convite ela deu maior força. Até brinco com que ela é que queria ser miss e que ela esta vivendo isso agora através de mim.
MOHS – Existe muito preconceito?
TA - Eu acho que isso já foi um pouco superado. No começo eu também pensava isso,que eram meninas sem cultura, só bonitas, eu era um pouco preconceituosa. Mas depois que entrei e conheci as meninas, ví que não era nada disso. Todas tem muito conhecimento, até porque tem que conhecer para passar a informação. Sempre eu vou a algum lugar dou entrevista, então tem que ter conhecimento, como você vai falar se não sabe de nada.
MOHS - E como você fez para perder os 13 kg?
TA - Sou bem focada. Ser Miss nunca foi meu sonho, mas as partir do momento que entrei, se tornou meu sonho. Então coloquei na minha cabeça que se era para entrar no concurso, era para vencer e fui atrás dos meus objetivos. Procurei um nutricionista, fiz uma reeducação alimentar, comecei a malhar todos os dias, tanto que foi bem rápido. Em dois meses perdi dez quilos. Depois fiz alguns tratamentos estéticos, passei por um fonoaudiologista, tudo para entrar no padrão do concurso.
MOHS - O que mais você teve que adaptar para se enquadrar no padrão?
TA - Eu era muito tímida, então era muito difícil para mim falar em público. Fiz um curso de oratória, usei aparelho por cinco meses, para melhorar minha fala. Pois os juízes se preocupam com cada mínimo detalhe. É como se fosse um atleta de alto rendimento mesmo. Para o Miss Amazonas foram cinco meses de preparação, já para o Miss Brasil estou me preparando desde janeiro e a preparação para o nacional é mais intensa. É chegar em um médico e ouvir ele dizer que não gosta de nada no seu corpo. Eu até brincava que achei que ia me sentir mais bonita depois do Miss Amazonas. Mas não, você acaba conhecendo cada defeitinho seu.
MOHS - Como foi o concurso, você convive com as outras meninas?
TA - É muita pressão, a menina tem que ter muita coragem para ir lá e desfilar, dar a cara a tapa. Mas é uma convivência muito gostosa. Nos encontrávamos todos os dias, fizemos muitas amizades. Eu ainda falo e tenho mesmo como amigas algumas das garotas que conheci no concurso. Mas é uma competição e acontecem sim briguinhas de bastidores e essas coisas. Mas tudo bobagem, depois passa.
MOHS - Quanto tempo vocês convivem juntas?
TA - No Miss Amazonas nos encontrávamos três vezes por semana, fazíamos ensaios de passarela, apresent,ação eram todas juntas. Para o Miss Brasil eu viajo dia 12, fico até o dia 28, e todos os dias vamos conviver juntas.
MOHS - O que foi mais difícil para você no concurso?
TA - O mais difícil é aguentar as criticas calada, e tentar absorver o que são criticas construtivas e o que não. Tem muita gente que chega e te destrói. No começo, logo que ganhei, lia muitas críticas na internet que me faziam chorar. Aí eu dizia para o meu coordenador que não queria mais. Ele disse que eu ia ler tudo e que isso ia me deixar mais forte. E foi o que aconteceu, agora eu já estou acostumada. Algumas coisas eu ignoro, outras reconheço e tento incorporar melhoras.
Miss amazonas
MOHS - E como está sendo lidar com a fama?
TA - Tenho plena consciência de que aonde vou estou sendo observada. Então fico sempre muito atenta a postura, em como me comporto. Estou representando a beleza do meu Estado, então tenho o dever de me comportar bem, passar esta imagem. Até porque, não é meu nome que esta em jogo, mas o nome do me Estado.
MOHS – Você disse que os juízes avaliam diversos itens, o que eles observam?
TA - Eles avaliam passarela, estética, desenvoltura, projetos que fazemos, pois temos que apoiar trabalhos fora do concurso. Eu, por exemplo, sou embaixadora da campanha Beleza Contra o Câncer, ajudo o Gacc. Aliás, todo o dinheiro arrecadado com a venda do perfume vai para a instituição. Então beleza é só um dos fatores
MOHS - O que você mais gosta disso tudo?
TA - O que me dá mais prazer é poder apresentar um pouco da cultura do Amazonas, que não é o que muita gente ignorante pensa, só índio e floresta. Agora mesmo estou laçando um perfume, que leva meu nome, e que é produzido no Pólo Industrial de Manaus, mas muita gente e fora não sabe disso. É legal levar estas coisas e mostrar um pouco da nossa terra.
MOHS - E qual será seu traje típico?
TA - Sendo de Parintins, foi uma exigência minha que meu traje típico representasse o folclore da minha cidade. Quero levar isso, porque sou parintinense.
miss amazonas
MOHS - Mas e qual sua torcida? Você vai vestir a camisa de algum boi ou vai de alguma cor neutra?
TA - Bom, eu sou caprichoso assumida, não nego. Mas tenho uma paixão enorme pelo festival, e sem ambos não há festival. Mas é claro que se me perguntarem eu vou assumir.
MOHS - Essa foi a primeira vez que você concorreu em um concurso deste tipo ou você já estava costumada a participar de concursos de beleza?
Tereza Azedo (TA) – Foi a primeira vez. Nunca tive experiência e na verdade foi tudo muito rápido. No inicio fiquei meio reticente de aceitar, pois estava acabando de me formar em arquitetura e urbanismo. Mas acabei sendo convencida no cansaço e aceitei. Um coordenador do Miss Amazonas me viu em uma festa e disse que eu devia concorrer. Eu disse que não tinha o perfil, tanto que eu batalhei. Emagreci 13 quilos para poder entrar nos padrões.
MOHS - Quando você decidiu participar a sua família apoiou?
TA - A minha mãe foi a maior incentivadora. Quando eu disse que apareceu o convite ela deu maior força. Até brinco com que ela é que queria ser miss e que ela esta vivendo isso agora através de mim.
MOHS – Existe muito preconceito?
TA - Eu acho que isso já foi um pouco superado. No começo eu também pensava isso,que eram meninas sem cultura, só bonitas, eu era um pouco preconceituosa. Mas depois que entrei e conheci as meninas, ví que não era nada disso. Todas tem muito conhecimento, até porque tem que conhecer para passar a informação. Sempre eu vou a algum lugar dou entrevista, então tem que ter conhecimento, como você vai falar se não sabe de nada.
MOHS - E como você fez para perder os 13 kg?
TA - Sou bem focada. Ser Miss nunca foi meu sonho, mas as partir do momento que entrei, se tornou meu sonho. Então coloquei na minha cabeça que se era para entrar no concurso, era para vencer e fui atrás dos meus objetivos. Procurei um nutricionista, fiz uma reeducação alimentar, comecei a malhar todos os dias, tanto que foi bem rápido. Em dois meses perdi dez quilos. Depois fiz alguns tratamentos estéticos, passei por um fonoaudiologista, tudo para entrar no padrão do concurso.
MOHS - O que mais você teve que adaptar para se enquadrar no padrão?
TA - Eu era muito tímida, então era muito difícil para mim falar em público. Fiz um curso de oratória, usei aparelho por cinco meses, para melhorar minha fala. Pois os juízes se preocupam com cada mínimo detalhe. É como se fosse um atleta de alto rendimento mesmo. Para o Miss Amazonas foram cinco meses de preparação, já para o Miss Brasil estou me preparando desde janeiro e a preparação para o nacional é mais intensa. É chegar em um médico e ouvir ele dizer que não gosta de nada no seu corpo. Eu até brincava que achei que ia me sentir mais bonita depois do Miss Amazonas. Mas não, você acaba conhecendo cada defeitinho seu.
MOHS - Como foi o concurso, você convive com as outras meninas?
TA - É muita pressão, a menina tem que ter muita coragem para ir lá e desfilar, dar a cara a tapa. Mas é uma convivência muito gostosa. Nos encontrávamos todos os dias, fizemos muitas amizades. Eu ainda falo e tenho mesmo como amigas algumas das garotas que conheci no concurso. Mas é uma competição e acontecem sim briguinhas de bastidores e essas coisas. Mas tudo bobagem, depois passa.
MOHS - Quanto tempo vocês convivem juntas?
TA - No Miss Amazonas nos encontrávamos três vezes por semana, fazíamos ensaios de passarela, apresent,ação eram todas juntas. Para o Miss Brasil eu viajo dia 12, fico até o dia 28, e todos os dias vamos conviver juntas.
MOHS - O que foi mais difícil para você no concurso?
TA - O mais difícil é aguentar as criticas calada, e tentar absorver o que são criticas construtivas e o que não. Tem muita gente que chega e te destrói. No começo, logo que ganhei, lia muitas críticas na internet que me faziam chorar. Aí eu dizia para o meu coordenador que não queria mais. Ele disse que eu ia ler tudo e que isso ia me deixar mais forte. E foi o que aconteceu, agora eu já estou acostumada. Algumas coisas eu ignoro, outras reconheço e tento incorporar melhoras.
Miss amazonas
MOHS - E como está sendo lidar com a fama?
TA - Tenho plena consciência de que aonde vou estou sendo observada. Então fico sempre muito atenta a postura, em como me comporto. Estou representando a beleza do meu Estado, então tenho o dever de me comportar bem, passar esta imagem. Até porque, não é meu nome que esta em jogo, mas o nome do me Estado.
MOHS – Você disse que os juízes avaliam diversos itens, o que eles observam?
TA - Eles avaliam passarela, estética, desenvoltura, projetos que fazemos, pois temos que apoiar trabalhos fora do concurso. Eu, por exemplo, sou embaixadora da campanha Beleza Contra o Câncer, ajudo o Gacc. Aliás, todo o dinheiro arrecadado com a venda do perfume vai para a instituição. Então beleza é só um dos fatores
MOHS - O que você mais gosta disso tudo?
TA - O que me dá mais prazer é poder apresentar um pouco da cultura do Amazonas, que não é o que muita gente ignorante pensa, só índio e floresta. Agora mesmo estou laçando um perfume, que leva meu nome, e que é produzido no Pólo Industrial de Manaus, mas muita gente e fora não sabe disso. É legal levar estas coisas e mostrar um pouco da nossa terra.
MOHS - E qual será seu traje típico?
TA - Sendo de Parintins, foi uma exigência minha que meu traje típico representasse o folclore da minha cidade. Quero levar isso, porque sou parintinense.
miss amazonas
MOHS - Mas e qual sua torcida? Você vai vestir a camisa de algum boi ou vai de alguma cor neutra?
TA - Bom, eu sou caprichoso assumida, não nego. Mas tenho uma paixão enorme pelo festival, e sem ambos não há festival. Mas é claro que se me perguntarem eu vou assumir.
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