UTILIDADE PÚBLICA

segunda-feira, 28 de julho de 2014

Centro Cultural Palácio Rio Negro

Centro Cultural Palácio Rio Negro


 O Centro Cultural Palácio Rio Negro, espaço cultural e histórico de Manaus, foi construído no início do século XX, em estilo eclético, para ser residência particular do comerciante da borracha,  alemão Waldemar Scholz. Em 1917, foi adquirido pelo governo  para tornar-se sede do Poder Executivo e residência do governador, permanente como palácio de despachos até abril de 1995.

Em 1997, o Governo do Estado, em virtude de sua beleza arquitetônica e valor histórico, o transformou em Centro Cultural Palácio Rio Negro, com espaços abertos a recitais de música erudita e instrumental, exposições, lançamentos de livros, dança e teatro, além de outras atividades culturais. Contando com a consultoria especializada de técnicos do Centro Cultural Banco do Brasil - CBBB, a Secretaria de Cultura traçou o novo formato do Palácio Rio Negro, climatizado e adequado a todo tipo de exposição.

O mobiliário do Centro Cultural Palácio Rio Negro pertencia originalmente ao Palácio do Governo, destacando-se a mesa de jacarandá escura, estilo inglês; a estatueta de bronze, de autoria do engenheiro Benei; a estátua de bronze, figura feminina, intitulada L'Inpiration, de Henry Plé e AS cadeiras tipo espreguiçadeira em madeira trabalhada com motivos florais.

A partir de novembro 2000, o Palácio passou a servir de polo para outros espaços culturais, agregando ao seu redor o Museu-Biblioteca da Imagem e do Som do Amazonas, o Museu de Numismática Bernardo Ramos, a Pinacoteca do Estado, o Cine-Teatro Guarany e o Espaço de Referência Cultural do Amazonas,  todos funcionando com regularidade e de forma integrada.



A obra centenária é uma ótima opção para quem quer conhecer da história da região, e conhecer um mundo cultural inteiramente rico. Durante as visitações, as pessoas são acompanhadas por instrutores bilíngues podem conhecer as salas que homenageiam os antigos governadores amazonenses, as exposições existentes e ainda têm acesso ao Mirante, onde podem ter uma vista privilegiada de Manaus, enxergando a beleza das árvores em meio ao progresso da cidade, o Parque Senador Jefferson Pérez e o próprio Rio Negro também estão no alcance de quem resolver subir à Torre.

As Seguintes salas estão no tour de visitação:

Sala Governador Silvério Nery
O espaço de 24m² também é conhecido como sala VIP. A sala é utilizada quando o governador atuante recebe visitas oficiais de autoridades.

Sala Governador Antônio Bittencourt
O local de 37m² é reservado a exposições temporárias de artes plásticas, fotografias, pinturas, esculturas, desenhos e instalações.

Salão Nobre Governador Pedro de Alcântara Bacellar
Com uma área de 62m², o Salão Nobre se transformou em uma sala multimídia destinada a espetáculos de música, palestras e reuniões oficiais, podendo ser adequada de acordo com a proposta do evento.

Sala Governador Ephigênio Salles
Com a pequena disposição de 16m², a saleta também é destinada a exposições temporárias de fotografias, pinturas e esculturas.

Sala Governador Eduardo Ribeiro
A área de 46m² é destinada a uma exposição permanente composta pela mobília da época de estilo manuelino. É também usada como gabinete despachos do Chefe Executivo Estadual.


Sala Governador Jonathas Pedrosa
A sala de 24m² mantém uma exposição permanente de fotos dos governadores do Estado do Amazonas.

Sala Governador Álvaro Maia
Conhecida também como Sala Memória, com um espaço de 40m², abriga uma mostra permanente com mobiliário antigo em estilos manuelinos, português e inglês.

Sala Governador Leopoldo Neves
Em 21m², uma exposição de mobília imperial com peças de estilo oriental compõem a decoração enquanto o palácio foi sede do Governo e residência oficial dos chefes de estado.

Sala Governador Plínio Coelho
Nos poucos 18m² de área, a exposição “O Poder Executivo nas Constituições do Estado” retrata as constituições criadas ao longo da história e suas conseqüências no poder executivo do Amazonas.

Sala Governador José Lindoso
Com 21m² à disposição da exposição permanente “Símbolos do Estado do Amazonas”, o espaço destaca os emblemas estaduais em painéis de leitura de forma didática.

O Palácio Rio Negro também pode ser disponibilizado para eventos. O Salão Nobre, as Varandas inferiores e superiores e os jardins estão na lista dos locais disponíveis para serem locados.


A história de um palácio

O Palacete Scholz, como inicialmente foi chamado, foi construído em 1903 para servir de residência particular do comerciante alemão de borracha, Karl Waldemar Scholz. Os negócios do Sr. Scholz foram interrompidos a partir de 1911, devido à concorrência de produção gomífera na Ásia e também com a interrupção das linhas de navegação entre Manaus e Hamburgo, causada pela 1ª Guerra Mundial. Na tentativa de salvar sanar dívidas, ele hipotecou o palacete em 400 contos de réis ao seringalista Luiz da Silva Gomes. Posteriormente, Luiz arrematou o palácio em leilão.

Primeiramente, o palácio foi alugado ao Estado durante o governo do Dr. Pedro de Alcântara Bacellar. Mas só foi em 1918 que ele passou a ser chamado de Palácio Rio Negro, quando o governador o adquiriu por 200 contos de réis. Mais tarde, de 1918 a 1959 o local serviu de Sede do Governo e de residência dos governadores. Em 1980, foi tombado como patrimônio histórico, sendo reformado e restaurado. Em 1997, devido à sua beleza e relevância arquitetônica, foi transformado em Centro Cultural pelo Governo do Amazonas.


Horário de funcionamento: 
Terça a Sexta, 10h às 17h; Sábado e Domingo, 14h às 18h.

Endereço: 
Av. Sete de Setembro, s/n Centro. 
Tel: (92) 3232-4450


ABAIXO, MAIS FOTOS DO INTERIOR DO
PALÁCIO RIO NEGRO





















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