PARÓQUIA DE NOSSA SENHORA DA CONCEIÇÃO APARECIDA DOS
TOCOS
HOJE...
SANTUÁRIO DE NOSSA SENHORA APARECIDA
A velha igreja de São Sebastião ficou cheia de uma porção
de padres brancos, louros', olhos azuis, batas brancas e um imenso crucifixo
pendurado num dos lados da cintura.
A Segunda Grande Guerra estava em plena ascensão de sua
dramática e sangrenta escalada. Corria o ano da graça de 1943. era julho,
muitos soldados americanos que para cá vieram a serviço militar em convênio com
o Brasil, desfilavam pela cidade de Manaus mastigando chicletes montados em de
campanha pintados de verde garrafa e os bondes já acertavam passageiros em
mangas de camisas ou vestidos com «-amKas "americanas", moda trazida
para Manaus pelos soldados ianques.
No bairro dos Tocos, que antes tivera muitos nomes,
alguns padres das Missões Redentoristas dos Estados Unidos, trabalhavam com o
objetivo de instalarem uma nova paróquia que ficaria sob a sua jurisdição. Era um bairro difícil,
com gente constituída de famílias muito antigas e de hábitos profundamente
arraigados e tradicionais para aceitar algo novo. Aquilo era para aquela gente
alguma coisa a ser sub¬metida a apreciação e análise de pessoas mais velhas e
mais experientes, uma espécie de conselho dos velhos, contanto que evitasse
choque ou atritos com o povo. Oue vinham fazer pendurado na ilharga, naquele
bairro pacato e completamente esquecido de todo o mundo? Seriam espiões?
Qual a sua verdadeira missão?
Eram as perguntas que mais despertavam curiosidade à
população do antigo bairro das Cometas, Saco do Alferes, etc...
Na Rua Comendador Alexandre Amorim haviam duas casas
muito antigas que foram propriedades da família Miranda Corrêa, dona da Fábrica
de Cerveja e Gelo Miranda Corrêa situada no Plano Inclinado, cuias casas foram
doadas para a Irmandade dos Padres Redetoristas. Numa delas A primeira capela
em honra de Nossa Senhora da Con¬ceição Aparecida que futuramente daria o nome
ao bairro, nasceu naquele chalet. nas duas primeiras salas da frente.
Finalmente, no histórico dia 30 de janeiro de 1944, foi
fundada solene e oficialmente com uma missa rezada pelo então Bispo Dom João da
Mata Andrade e Amaral, homem entusiasta e grtande incentivador das obras
missionárias a paróquia de N. S. da Conceição Aparecida as quais, a paróquia
"Benjamim" da Diocese de Manaus foi entregue com procifiência. não
poupando esforço.
A partir daí os abnegados Redentoristas com o objetivo
superior de executar o seu vasto programa de ação apostólica nesta imensa
região iniciaram o verdadeiro trabalho de catequese no bairro.
Depois de um trabalho pioneiro de instalação, vencendo
inúmeras dificuldades naturalmente com a ajuda efetiva e afetiva de uma plêiade
de jovens dedicados e entusiastas do bairro, todas as famílias da paróquia
foram especialmente convidadas para assistirem o memorável acontecimento
espiritual. Era 17 de outubro de 1944, o bairro ia finalmente ganhar a sua
matriz, a matriz de N. S. da Conceição Aparecida, cuja fundação naquela data
solenemente marcada com uma missa especial, cuja cerimônia fora celebrada e
presidida por sua Excelência Reverendíssima Dom João da Mata Andrade e Amaral,
Bispo Diocesano e o Apostolado da Oração, na pequena praça do bairro.
Graças ao esforço hercúleo, permanente, da juventude e do
desprendimento dessa figura magnífica
que foi o padre João Mc Cormick, Primeiro Vigário Geral da Paróquia, que após
um ano de luta contínua, ininterrupta e cansativa criou a Secçào Masculina do
Apostolado da Oração que foi organizada, contando de início com um reduzido
número de associados. Esse pequeno grupo entretanto pela sua inquebrantável
vontade e dedicação à causa religiosa, trans¬formou sensivelmente a vida
católica de todo aquele pequeno mundo, trazendo para o seio da sociedade
religiosa através de um magnífico trabalho missionário, a juventude dos mais
longínquos recantos daquela pobre, mas ordeira sociedade.
No dia 5 de dezembro de 1945, os pioneiros dessa
Associação receberam as primeiras insígnias do Apostolado. Convidado para
presidente em caráter provisório em 5 de janeiro do mesmo ano, o senhor Barboza
Freire, com o dinamismo que lhe era peculiar. desempenhou-se satisfatoriamente
na árdua missão de que fora investido até 3 de março de 1946. data em que se
verificaram as eleições e posse dos corpos dirigentes, no biênio de 1946-1947,
ficando assim constituída a primeira e efetiva diretoria. Presidente: José
Afonso; Tesoureiro, Alberto Rodrigues. Obedecendo aos Estatutos do Apostolado
da Oração, em maio do mesmo ano foram designados os primeiros zeladores em
número de onze. Nessa época o Apostolado era plêiade composta de quase
cinqüenta associados de moços cheios de boa vontade, cooperando de todos os
meios e modos para o completo êxito dessa obra gigantesca e sagrada.
Da mesma maneira, a fundação da Pia União das Filhas de
Maria da Paróquia de Nossa Senhora da Conceição Aparecida, teve lugar no dia 10
de setembro de 1944.
Foi o seu fundador o nosso muito amado irmão pastor Dom
João da Mata Andrade e Amaral, sendo escolhido para diretor dessa Associação de
donzelas cristãs, que se colocavam debaixo do estandarte da Virgem e Santa
Inês, o Reveren-dissimo padre Bernardo Van Hoomissen.
Pioneiramente receberam a fita azul oito jovens donzelas
e \erdc seis. As fitas verdes eram usadas pelas que pretendiam ser Filhas de
Maria.
A solenidade foi. verdadeiramente emocionante pela beleza
dos cânticos entoados pelo magnífico coro em louvor a Virgem Santíssima. O
Senhor Bispo, com o seu verbo can-dente e inspirado, ardente de fé católica, e
espírito de liderança apostólica, arrancou fortes manifestações de ardor cristão
da massa que se comprimia durante a grandiosa solenidade — foi uma apoteose.
A Igreja de Nossa Senhora da Conceição Aparecida no
bairro do mesmo nome era muito pequena, para ser exato, era instalada em duas
salas da casa residencial dos padres, na antiga casa onde morou o dr. Aldemir
de Miranda, ex-presidente da Caixa Econômica Federal do Amazonas, atrás da área
onde está construído um pequeno bar. Qualquer ato religioso que se procedesse
ali enchia as duas dependências, e as missas principalmente, eram sempre
assistidas pela maioria das pessoas do lado de fora.
O número de fiéis que assistiam às pregações religiosas
cresciam a tal ponto que depois de um certo tempo eram totalmente rezadas ao ar
livre pela falta absoluta de espaço dentro da capela.
Ao assumir as funções de vigário da paróquia, o padre
João Mc Kormick elegeu o firme propósito e pensamento de construir uma igreja
com área suficiente para caber todos os fiéis da paróquia e mais um crescimento
para o futuro.
Assim, em dezembro de 1945, iniciou os estudos para a
construção de um novo templo que satisfizesse plenamente as necessidades do
bairro. Finalmente em janeiro de 1946, teve início o projeto de construção da
nova igreja que seria cons¬truída na frente da residência do padres, sem prejuízo
para erecão de um maior templo no futuro, uma nova e definitiva basílica em
honra da santa padroeira.
Para essa empreitada foi recrutado o encargo técnico do
padre Frederico, duble de padre, engenheiro e médico de toda a paróquia.
Padre Frederico Stratman, com o auxílio efetivo dos
homens de boa vontade da paróquia, deu início a construção da capela que
concluiu depois de um trabalho ininterrupto de três meses, cuja obra
completamente acabada foi entregue ao público em 20 de abril de 1946, ocasião
em que fora celebrada a primeira Thissa em suas dependências pela passagem da
páscoa. Essa capela tinha a forma retangular, era totalmente construída no
alinhamento da rua, sua porta principal ficava no centro do edifício,
exatamente em perpendicular com o eixo da Rua Xavier de Mendonça. Possuía duas
pequenas torres retangulares que encimava mais ou menos uns oitenta
cen-tímetros acima da parede frontal.
O altar-mor, também ficava coincidindo com a porta
principal no fundo da nave. A igreja tinha uma singularidade, era mais larga e
tinha pouco fundo devido a construção do colégio que se iniciava atrás.
Nessa igreja durante muitos anos aconteceram todos os
atos litúrgicos da paróquia: missas, novenas, terços, rosários, catecismos,
orações, batizados, casamentos, etc... Até que deram início aos estudos para
construção da nova basílica, cujo autor do projeto foi o desenhista de
arquitetura Moacir Andrade, engenheiro responsável José Florêncio e cuja
construção fora feita pela empresa Sociedade de Obras Limitada de propriedade
do senhor Joaquim José Cunha e imitações de mármore interiores pelo senhor José
Gaspar.
Vale ressaltar aqui que entre muitas pessoas que se
dedicaram de corpo e alma ao trabalho cooperativo dos padres redentoristas, o
pai das professoras Lucinda e Lili Azevedo destacou-se doando um valioso prédio
às missões redentoristas na Rua Joaquim Nabuco, entre a Lima Bacuri e a José
Paranaguá, e o prof. Rebelo, homem que apesar da idade e da pouca saúde que
tinha, não deixava de prestar a sua contribuição valiosa às associações que
ajudou a fundar e que pertencia orgulhosamente.
Foi, entretanto durante os primeiros anos de vida da
paróquia em torno da primitiva igreja que se estabeleceu o grande laço afetivo
entre a irmandade dos padres redentoristas e o povo do Bairro de Aparecida dos
Tocos, quando a igreja era apenas duas pequenas saletas na casa onde se
instalaram os padres ao chegarem em Manaus. Aí mantinham um pequeno laboratório
médico e odontológico, cujos profissionais responsáveis eram os oaontólogos
Luiz Melo e Manuel Trindade. A parte de medicina ficava sob a responsabilidade
do padre Frederico que atendia as pessoas em horários rigidamente
estabelecidos.
Duas moças da Pia União das Filhas de Maria destacaram-se
no trabalho missionário de atender os doentes que procuravam os serviços
ambulatoriais: as senhoritas Waldemarina Pinheiro e Redenção Araújo, ;além de
Noêmia Cinque, mais tarde irmã Adoradora do Preciosíssimo Sangue. Elas eram as
abençoadas enfermeiras, os anjos da guarda, da ternura, que recolhiam a
qualquer hora do dia ou da noite as pessoas que necessitassem dos seus
serviços.
Waldemarina Pinheiro hoje é alta funcionária da Caixa
Econômica Federal do Amazonas e Redenção Araújo seguiu o seu destino de aliviar
os sofrimentos do próximo, é assistente social
da Eletronorte em
Manaus, onde presta o seu
ínestimável serviço no campo da assistência moral e social aos seus muitos
colegas de trabalho.
Paralelamente à assistência médica e odontológica, havia
imbém um bem montado curso de inglês para a juventude, íinistrado pelos
próprios padres americanos que assim üercitavam o seu português. Muitos jovens
hoje em dia, são ítérpretes profissionais com seus cursos de línguas iniciados
o pequeno colégio dos padres redentoristas, instalados numa as dependências da
antiga e desaparecida igreja.
Aliás, esse foi o primeiro curso de inglês regular de
lanaus que se tem notícia.
Alguns anos depois, isto é em 1962, foi fundada a
CARITAS, Brasileira Regional de Manaus e instalada numa das dependências do
prédio da antiga igreja, mudando-se depois para uma das salas do subsolo onde
funcionava o ambulatório, no edifício do Colégio N. S. Aparecida, construído
atrás da igreja antiga. Ali havia um pequeno escritório depósito de mercadorias
diversas que eram enviadas pelo povo americano, denominados de Alimentos para a
Paz, através de um plano internacional de auxílio mútuo. Esse scritórío foi
durante muito tempo chefiado pela senhorita Lucimar dos Anjos Feitoza, que foi
a Secretária Executiva da organização e que durante muito tempo dirigiu com
proficiência. assiduidade e probidade moral os seus serviços sociais,
distribuindo para a população pobre dos bairros e dos municípios do interior do
Amazonas, os alimentos que vinham os Estados Unidos.
Além desses trabalhos assistenciais às famílias carentes,
a Caritas também assistia na construção de casas, fossas e outros meios. Foi o
seu primeiro diretor o padre Thomé Morissey, incansável sacerdote que muito deu
de sí em prol do melhor desempenho dessa instituição.
A Sociedade Recreativa Católica de Aparecida, cujo grande
incentivador e criador foi o padre João Mc Kormick, teve decidida atuação no
campo social do bairro, não só congregando a juventude para a devoção ao santo
amor de Jesus, mas também reunindo-a através de diversos en-tretenimentos
sadios que marcaram época nos anais da paróquia.
Quem não se lembra dos famosos arraiais, dos bingos
gritados pelo Brígido Nogueira; do microfone do Zeca Afonso, anunciando todas
as 19:00 horas dc cada dia durante o arraial o seu exercício de locutor e de
dezenas de moças bonitas trabalhando como abelhas zelosas nas muitas barracas
de prendas e guloseimas espalhadas ao longo da Rua Xavier de Mendonça nas
inolvidáveis noites de setembro depois das novenas solenes em honra de N. S.
Aparecida; das "prisões" que elas faziam com seus círculos de arame
todo enfeitado de flores. A gente dava dez tostões e ganhava a liberdade, as
vezes ganhava prisões afetivas para o resto da vida, pois muitas dessas prisões
deram em casamentos.
Quem não se recorda das imensas fatias de bolos
con-fcitados vendidos aos moços por pouco mais ou nada: do bar que ficava na
pracinha da Xavier e era servido por garçonetes lindíssimas que atraiam toda
rapaziada de Manaus causando ciúmes a dos Tocos muitas vezes dando em
verdadeiros "rolos".
Eram tantas as moças bonitas que se reuniam naquelas
festas populares que se fôssemos nomeá-las dariam muitas folhas de papel. Os
concursos de bonecas vivas, de rainhas do arraial e outros divertimentos que
reuniam almas e corações numa perfeita confraternização, aquele povo ordeiro do
Bairro de N. S. Aparecida dos Tocos.
Quando terminava o arraial, depois do dia 15 de setembro,
a Sociedade Recreativa promovia um piquenique no banho das Pedreiras, de
propriedade das Missões Redentoristas, na Estrada do V-8. Ali iam todas as
pessoas que trabalhavam no arraial com suas famílias, seus amigos mais
chegados, parentes etc...
Eram momentos de puro congraçamento. o lugar muito
iincio, um belíssimo igarapé dc águas Duras e transparentes correndo
sinuosamente por entre a floresta densa, um ver¬dadeiro túnel formado de
árvores gigantescas. Havia uma ponte de madeira que ligava as duas margens. A
casa dos padres ficava na margem oposta, onde as pessoas reuniam-se para fazer
refeições na hora do almoço, ocasião em que haviam verdadeiras manifestações de
arte. Uns cantando, outros tocando violão, outros dançando, enfim era uma hora
de plena harmonia social.
Padre João Mc. Kormick; padre Bernardo Van Hoominsen;
padre Frederico Atratman; padre Normando Mur-kcrman,; padp? Thomas Murphy;
padre Eugênio Dates, irmão Stanislau Dunn; irmão Cornélio e outros que estão
eternamente ligados a história da paróquia, pelo trabalho que realizaram ao
longo de sua permanência no bairro dos Tocos
em Manaus, onde fizeram de cada habitante, um amigo e um irmão agradecido.
Uma das fortes razões porque a igreja fot a construída
mais larga do que mais comprida, era a área dos fundos estar destinada a
construção do colégio que depois foi administrado pelas irmãs Adoradoras do
Preciosíssimo Sangue, vindas dos Estados Unidos num trabalho promocional de
alta envergadura ainda pelo bispo Dom João da Mata Andrade e Amaral, cujas
primeiras freiras chegaram aqui em 1949 e foram hospedadas nas residências das
professoras Lili e Lucinda Azevedo na Rua Comendador Alexandre Amorim, n°. 392
e Dirce Ramos na Rua Monsenhor Coutinho n°. 61, até que foi construído o
convento na Avenida Constantino Nery. Antes porém, as irmãs compraram aquele
vasto terreno que era de propriedade da firma I. J. Benzecry, onde an¬tigamente
havia uma fábrica de beneficiamento de castanha. Reformado o prédio sob projeto
do dr. Abílio Nery, foi adaptado para dormitório, refeitório, salas de aula e
outras dependências de importância num convento, até ser cons-juído o novo
pavilhão, cuja firma construtora responsável, foi a Sociedade de Obras Ltda.,
empresa de construções civis de largos serviços prestados a coinunidade de
Manaus, in¬clusive todos os colégios religiosos femininos, cujo presidente era
o construtor Joaquim José Cunha.
A maior parte das irmãs que constituíram o primeiro
escalão do convento das Adoradoras do Preciosíssimo Sangue, saiu das famílias
da paróquia de Aparecida, através de um trabalho missionário muito bem dirigido
às vocações sacerdotais, capitaneado pela irmã Julita, superiora da
congregação, moças de profunda convicção religiosa, todas cias pertencentes a
congregação da Pia União das Filhas de Maria.
As irmãs Adoradoas do Preciosíssimo Sangue prestaram
inestimável serviço a paróquia, ministrando aulas de catecismo às crianças, de
todo o bairro e administrando o colégio e a igreja, ministrando aulas às
pequenas escolas dos bairros pobres mantidos pela paróquia, trabalhando no
ambulatório etc...
Além de prestar estreita colaboração às famílias
carentes, espalharam-se em vários municípios do interior do Amazonas onde foram
exercitar o seu trabalho missionário.
Paralelamente aos trabalhos religiosos prestados a
comunidade, os padres dirigiam várias promoções de caráter educativo entre as
quais um curso de mecânica c outro de eletricidade, ministrado pelo padre
Frederico e mestres de largo tirocínio profissional moradores no próprio
bairro, prestando assim, largo benefício à juventude, e formando técnicos de
alto gabarito.
O curso de corte e costura, flores e ornatos, por
exemplo, destacou-se dos demais de maneira extraordinária pelo grande número de
pessoas interessadas que procuravam matrículas nas salas de aulas, criando
inclusive problemas de espaço.
O curso que durou muitos anos produzindo exemplares
costureiras e floristas, teve a sábia direção das Filhas de Maria, Regina Costa
Lima e Amazonina Costa Lima que muitos e benéficos serviços prestaram ao longo
de mais de uma década à mocidade feminina de Aparecida.
A escola de corte e costura flores e ornatos funcionou
num grande galpão todo de madeira coberto de folhas de alumínio, ao lado do
edifício do antigo Colégio Brasileiro, hoje Colégio Pedro I, pela Rua
Comendador Alexandre Amorim.
Além dessas promoções de finalidade altamente
ins¬trutiva, haviam ainda as festas recreativas no pátio interno do colégio e a
participação de todos os alunos e pessoas con¬vidadas em todas as comemorações
festivas da paróquia.
Entretanto é de justiça frisar que sem a efetiva
participação das famílias residentes no bairro que muito deram de si para que
aquele esforço fosse essa realidade, jamais os padres redentoristas ou outra
qualquer irmandade alcançariam a vitória que realmente alcançaram, fazendo
desse recanto de Manaus um dos mais bonitos, simcáricos e ordeiros da capital.
Por isso não é demais, rememorar nomes de pessoas dedicadas como Petronilla do
Valle Britto, João Fernandes de Britto, Paulo dos Anjos Feitosa, Maria do Carmo
de Britto Feitosa. Georgina do Valle Britto. Graciema Britto de Andrade.
Brígido Torres Nogueira, Maria da Glória Queiroz Nogueira, José Aionso, Marta
Afonso. Francisco Rebelo de Souza, Gertrudes Rebelo de Souza, Eduardo Marques,
Raimunda Marques. Pedro Silvestre Lourdes Silvestre. Antônio Martins Sanches.
João Barboza Freire. Eliza Freire, José Antônio Ventura. Lili Azevedo. Lucinda
Azevedo. Dirce Ramos. Antônio Lisboa. Edina Freire, João Francisco Toledo,
Almecinda Lima dos Santos. Redenção Araújo. Francisca Corrêa, Erotildes
Silvestre. José Antônio de Moraes Teixeira, Maria Reis Teixeira. José Oliveira.
Lygia Pacheco Oliveira, Mariinha Teixeira, Amazonina Costa Lima, Regina Costa
Lima. família Palheta, Delcídia Carvalho, Benigna Garcia, Rosa dos Anjos
Feitosa, Cleomar dos Anjos Feitosa, Dagmar dos Anjos Feitosa. Lucimar dos Anjos
Feitosa, Angélica Arruda, Odaisa Braga Martins. Albino Fortes, Neusa Fortes,
Alberto de Jesus Greijal, Izabel Greijal, Antonia Lopes dos
Santos e muitos outros que encheriam páginas.
VEJAM ABAIXO, OUTRAS FOTOS RARAS DO INÍCIO DE VIDA
DO NOSSO SANTUÁRIO