UTILIDADE PÚBLICA

sexta-feira, 3 de outubro de 2014

JACARÉ NO CEASA

JACARÉ NO CEASA


Na manhã da terça-feira, dia 20 de novembro de 2012, um jacaré-açu de 4,5 metros foi resgatado pelo Corpo de Bombeiros e Manaustrans no porto da Ceasa.

O bicho foi levado ao Instituto Nacional de Pesquisa da Amazônia (Inpa).

Segundo informações da Superintendência Estadual de Navegação, Portos e Hidrovias (SNPH), dois pilotos de voadeira laçaram o animal com cordas e o trouxeram para a margem do rio, por volta de 8h da manhã. O jacaré estava a aproximadamente 70 metros da margem e, após a captura, os pilotos acionaram o Corpo de Bombeiro.

Ao chegarem no local,  o Corpo de Bomeiros imobilizou o jacaré e tapou os olhos do animal. “O procedimento é necessário para impedir possíveis ataques”, explicou o capitão Helliton Silva. O bicho foi transportado em cima de uma plataforma do Instituto Municipal de Engenharia e Fiscalização do Trânsito de Manaus (Manaustrans), e por onde passava chamava atenção de curiosos.

Segundo o veterinário do Inpa, Anselmo Fonseca, o animal é um macho da espécie jacaré-açu, com aproximadamente 300kg e 50 anos de idade. “O animal está bem, apesar de muito magro”, explicou. Conforme o especialista,  o aparecimento do Jacaré às margens do porto da Ceasa pode representar um risco para população, já que o animal poderia estar à procura de comida.

A Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semmas) afirmou ao portalamazonia.com que Manaus é cortada por mais de mil igarapés. E estes apresentam grande número de jacarés, até maiores que 4,50m. Ainda segundo a pasta, o crescimento desordenado invadiu o ambiente natural deles. Jacarés se alimentam principalmente de ratos e restos de comida deixados pela população. Conforme a secretaria, os humanos são ameaça maior aos animais silvestres, e não o contrário.

O jacaré-açu resgatado em Manaus ficará sob responsabilidade do Inpa à espera de um local mais adequado para ser transferido. 

A última informação que se teve em relação ao "bichinho", da conta de que ele foi levado ao CIGS (Centro de Instrução de Guerra na Selva).









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