UTILIDADE PÚBLICA

quinta-feira, 24 de julho de 2014

PROGRAMA NOSSO ENCONTRO - BABY RIZZATO



Nosso Encontro é um programa de televisão brasileiro apresentado desde 13 de agosto de 1972 por Baby Rizzato, que vai ao ar todas os sábados às 10h30 depois do Hoje em Dia na Record / Manaus.

O nome do programa originou-se do primeiro encontro entre Baby Rizzato e Heron Rizzato, o primeiro produtor do programa, e ex-marido de Baby Rizzato. O Nosso Encontro mereceu a atenção especial de homens ilustres como José Airton Pinheiro e Umberto Calderaro Filho, principais idealizadores apoiadores para o crescimento do programa.

O programa foi tão concebido que ao longo de três décadas e meia resistiu a três expressivas mudanças na televisão amazonense. A primeira foi dos “Diários Associados” para “TV Baré”; a segunda da “TV Baré” para “TV A Crítica/SBT” e a terceira da “TV A Crítica/SBT” para “TV A Crítica/Record”.



ALGO ESPECIAL ACONTECEU NO NOSSO ENCONTRO

No sábado pela parte da tarde, dia 14 de Setembro de 1974, participou juntamente com as baianinhas do Quarteto em Cy, do programa “Nosso Encontro” (até hoje no ar), da Baby Rizzato – as gravações foram ao ar somente às 21 horas de segunda-feira, na TV Baré (extinta) – segundo a apresentadora, o tema principal não foi a música, mas, o amor – pois o homem era um considerado “um pegador” inveterado, além de ter casado nove vezes.

Música, moda, culinária, entrevistas sem censura e cartas marcadas, praticando um jornalismo sem mordaça, e discussões sobre assuntos polêmicos da semana continuam sendo os principais atrativos do programa.

Há 38 anos no ar, o programa é apresentado ao vivo nas manhãs de sábado, comunicando-se com um público que foi conquistado através do tempo. É assistido pelos que gostam e também pelos que não gostam. Sempre foi assim.

O Nosso Encontro foi o primeiro programa local em formato de revista eletrônica, assim como o primeiro a ser exibido em cores. É também o que mais tempo permanece no ar, ou seja o mais antigo da televisão amazonense. Com duração de uma hora e meia, ele é transmitido pela TV A Crítica, um dos braços do império da Rede Calderaro de Comunicação , que possui ainda o jornal de maior circulação do Estado, e algumas emissoras de rádio.


Apresentadora

Baby Rizzato iniciou na televisão após um convite de Sadie Hauche para apresentar na TV Ajuricaba o Baile das Debutantes, em outubro de 1969. O sucesso da apresentação televisiva das debutantes foi tão grande que o jornalista Phelippe Daou (atual dono da TV Amazonas, afiliada da Rede Globo) resolveu “vendê-la” como apresentadora de um programa à TV Ajuricaba.

Em 1970, Baby passou a apresentar um, programa na televisão Ajuricaba. O nome era o mesmo da coluna que tivera em O Jornal: Sempre às Quintas. Em forma de revista, o programa durava apenas 15 minutos no horário comprado pela Amazonas Publicidade, do jornalista Phelippe Daou.

Ao vivo, Baby apresentava moda, desfiles de manequins e algumas notas de sociedade. Imagens, só o que se podia fazer dentro do estúdio, pois não havia condições de cenas externas. Com imaginação e criatividade, sempre inovava e lançava modas, como certo dia em que se apresentou com um enorme anel no dedão do pé. Túnicas indianas coloridas e calças justas o tempero jovem ao estilo famosa Carnaby Street de Londres, a meca dos hippies de butique.

Quadros
• A Velha Surda – interpretada pelo ator Mário Jorge Bittencourt, fazia as criticas que a apresentadora preferia não assumir diretamente.
• Prêmio a Chave do Sucesso – o prêmio era dado às personalidades da cidade. Os homenageados eram escolhidos pelos Radialistas.
• O Círculo das Luminosas - O quadro foi introdizido no Nosso Encontro em 1974, criado pelo produtor da época, Mário Jorge Bittencourt, que acrescentava a sua veia humorística de ator caricato a um outro quadro do programa, encarnado a personagem “Velha Surda”, que fazia críticas que a apresentadora preferia não assumir diretamente.

A produção do programa tinha nomes escolhidos para o quadro que contava com as luminosas fixas (que nunca recusavam um convite para participar do programa), e as avulsas, que eram convidadas em ocasioes em que tivessem mais familiariedadecom o tema entrevista. Dele participaram, em vários momentos, mulheres que ainda hoje estão em evidência, como Lourdes Buzaglo, Rosaline Pinheiro Muelas, Cacilda Barbosa e a juíza Lúcia Tereza Assayag. Participaram como luminosas, além das citadas, Justina Lebre da Silva, Inês Maria Lyra Benzecry, Myrza Theodoro, Henriette Cordeiro Oliveira, Ana Maria Silva e Giese Cardoso.

• Prêmio Nosso Encontro – Em 2002, na comemoração do aniversário do programa de 30 anos do programa, a TV A Crítica instituiu o “Prêmio Nosso Encontro”, com o qual foram agraciadas pessoas ilustres da sociedade, políticos e gente do ramo das comunicações, em uma grande apresentação no palco do Teatro Amazonas.
• Abrindo o Armário - A apresentadora descobri o que a as socialites guardam dentro dos seus guarda-roupas e closets
• Saindo do Estúdio - Baby visita pontos da cidade, eventos e entrevista cidadãos comuns da sociedade.
• Etiqueta Social - Espaço onde o comportamento das pessoas é avaliado por um especialista no estúdio para ajudar com as dicas de etiqueta.

Moda, culinária, atrações artísticas, entrevistas, agenda, realize o seu sonho, sorteio de brindes – são alguns quadros que compõem no programa atual.

Os produtores

Heron Rizzato, Álvaro Braga, Mário Adolfo, Fábio Marques, Herman Marinho, Alberto Jorge, Cauby Cerquinho, Alexandre Prata, Kid Mahall.

O programa “Nosso Encontro”, não se trata apenas de mais um programa da TV Amazonense e sim o retrato de um povo. Os idealizadores e incentivadores iniciais deram uma grande contribuição, os produtores e diretores do programa que se seguiram, não são menos importantes. Cada um deles, com as suas vertentes de comunicação explícitas e o desempenho de Baby, conseguiram dar ao “Nosso Encontro” as condições de acompanhar a evolução da televisão ao longo dos anos.

No início, o publicitário Heron Rizzato acumulava a função de apresentador, em parceria com Baby e a de produtor. Nesse período surge Mário Jorge Bittencourt, ator e estilista, para compor a primeira equipe de produção do programa. Com a saída de Mário Jorge surge o teatrólogo Álvaro Braga, que se dispôs a ser o produtor, trazendo o consigo o assistente e também ator Fábio Marques.

Com a morte Álvaro Braga, Mário Adolfo (jornalista), assume a produção do programa a convite de Baby Rizzato. O programa continuava com um trio de produtores; entre tantas modificações feitas por Mário, a primeira delas foi substituir o prefixo musical de abertura do programa que era “BABY”, de Arthuzinho, gravada pelo cantor Marcus Piter, por “BABY” de Caetano Veloso; uma outra de tamanha repercussão foi acabar como quadro “Circulo das Luminosas”. Mário atuou como produtor até 1987.

O jornalista Herman Marinho substituiu o Mário Adolfo, na produção do Nosso Encontro, e que ainda mantinha-se o trio de produção. Depois vieram Alberto Jorge e Caubi Cerquinho como produtores e Alexandre Prata como assistente de produção.


Atual Produtor

Jornalista Kid Mahall trabalha na direção do “Nosso Encontro” da TV A Crítica desde 1992
No final da década de 80 havia na TV A Crítica um programa de enorme audiência chamado ‘Alô Manaus’. Era um jornalístico da pesada mesmo, onde os debates, as denúncias e as mazelas da cidade rolavam com enorme seriedade, entre jornalistas brilhantes, como Paulo França, Fernando Collyer, Humberto Gomes e outros. O ‘Alô’ tinha a direção do carioca Ozéas Monteiro e produção do Alberto Jorge. Um dia, Baby Rizzato assistindo ao desenrolar do programa, ao vivo, ficou observando o trabalho do assistente de produção, um cara de teatro, estranhamente chamado Kid Mahall. Rizzato ficou ligada na movimentação e na esperteza de Kid, e imediatamente desejou levá-lo para o Nosso Encontro. Na época os produtores do programa eram Cauby Cerquinho e Alexandre Prata, o que significava ausência de verba para contrartação de mais alguém.

“Coincidentemente”, semanas depois, o Cerquinho assumiu o jornalismo da TV A Crítica, deixando o cargo de produtor em aberto. Era chegada a hora do Kid Mahall. Baby ao conversar com o Kid, notou a indecisão e o medo foi então obrigada a cutucar os brios do artista sacudindo no tranco o seu ego super. Foi batata! Mahall topou, e dias depois fazia a sua estréia no Nosso Encontro, começando ali a história, que já dura uma década. A dupla havia sido formada, Kid Mahall (produtor) e Alexandre Prata (assistente de produção) até 1995. Foi quando Alexandre saiu da equipe para se dedicar ao colunismo social. kid Mahall assumiu em 1992, a produção e direção do programa.

Kid foi o mais organizado e burocrático dos produtores, sempre com arquivos, agendas e fichas em dias. Dirige o programa com mãos de ferro, sem sorrisos e proibições a granel. O que tinha o Herman Marinho de doce e tranquilo, tinha o Mahall de marrudo e arrepiado.

Com Kid na direção do programa, tudo tem que ser para ontem, sem garagalhadas nem gracejos, da maneira mais profissional possível. O produtor e apresentadora Baby trombaram de frente no primeiro round, e em muitos outros, até atingirem o estágio em que estão hoje, chegando até se entenderem pelo olhar. Baby Rizzato define o produtor Kid Mahall dessa forma: para amá-lo há de entendê-lo. E para entendê-lo há de exercitar o lado paciente que possuímos lá no fundo, sempre escondido...”

Homenganens
Câmara Municipal de Manaus – Em comemoração aos 30 anos de TV
Tema da Escola de Samba A Grande Família, que contou a história da apresentadora na passarela do sambódromo no carnaval de 2003.
Pesquisa de audiência: áreas de atuação

O programa está entre os dez programas locais mais assistidos pelos telespectadores de Manaus; 86% dos telespectadores de Manaus assistem freqüentemente a programação da TV A Crítica; Durante a semana, 24% dos televisores ligados estão sintonizados na TV A Crítica. Aos domingos, são 33%; O sinal da TV A Crítica cobre Manaus e os quarenta principais municípios do interior do Amazonas. São três milhões de pessoas, ou mais... O sinal da TV A Crítica também pode ser sintonizado em qualquer parte do Brasil e da América do Sul por antenas parabólicas com receptor digital.

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