UTILIDADE PÚBLICA

sexta-feira, 25 de julho de 2014

CEMITÉRIO DE SÃO JOÃO

CEMITÉRIO DE SÃO JOÃO

Situado no alto do bairro do Mocó, em terrenos comprados pelo município aos herdeiros do capitão-de-mar-e-guerra Nuno Alves Pereira de Mello Cardoso, em 1890 e 1903, que se limita ao norte com o Pico das Águas, a leste com a avenida Major Gabriel, ao sul com o boulevard Amazonas e a com terras particulares; ocupando uma área de 92.160m2, cercada por muro de alvenaria de pedra e tijolo com gradil e portões de ferro.

A 19 de Setembro de 1890, a Intendência Municipal autoriza ao intendente Dr. João Carlos Antony, a orçar as despesas para as obras deste cemitério, constantes de destocamento, arruamento e cerca de arame farpado e, logo que o orçamento for aprovado pela Intendência, dar começo aos referidos trabalhos.

Às 4 horas da tarde de 5 de abril de 1891 teve lugar o ato solene da inauguração desta necrópole.

Em sessão de 5 de Junho de 1891, a Intendência concedeu a Santa Casa de Misericórdia, a requerimento de seu provedor-geral, trinta e cinco metros dentro deste cemitério, obrigando-se a referida Santa Casa a fazer a divisão de acordo com o plano da Intendência.

A 3 de setembro de 1891, o município contrata com o Sr. Manoel C. de Castro a construção de um necrotério e de uma casa para a Administraçãodeste cemitério.

Em 1900, o superintendente, Dr. Arthur Cezar Moreira de Araújo, manda substituir a cerca de arame por cerca de pau a pique, construir uma rampana face que dá para o Boulevard Amazonas e um portão na face que dá para a avenida Major Gabriel.

 Planta bem simples, existente no Relatório

A 30 de agosto de 1901, a Intendência Municipal propôs a lei n.O 233, aprovando o ato do superintendente, Dr. Arthur Cezar M. de Araujo, concedendo nesta necrópole  

uma área para construção de um jazigo a Etelvina de Alencar, assassinada na Colônia Campos Salles.

À Irmandade do Santíssimo Sacramento concede a Lei nº 337, de 27 de fevereiro de 1904, uma área neste cemitério.

Em 1906, o superintendente coronel Adolpho Guilherme de Miranda Lisboa, autorizado pela lei n.O 430/1905, manda proceder nesta necrópole a construção de muro com portões e gradil de ferro nas faces que limitam com o boulevard Amazonas e avenida Major Gabriel e, no local do antigo necrotério,uma capela de estilo.

Planta do cemitério São João, constante do Relatório

Em 1911,o superintendente, Dr. Jorge de Moraes, manda proceder a pintura no gradil e portões de ferro e caiação dos muros.

A 2 de outubro de 1913, a Intendência Municipal promulga a lei nO 772, concedendo uma área para jazigo das Irmãs de Sant' Ana, que falecerem neste Estado.

Em 1916, o superintendente, Dr. Dorval Pires Porto, manda proceder a reconstrução da capela e construir uma nova casa para secretaria desta necrópole.

Em 1921, o superintendente, Dr. Basilio Torreão Franco de Sá, manda proceder a limpeza geral, limitar os quarteirões com cercas de pitangueiras, relacionar todas as sepulturas perpétuas e distingui-las com marcos de alvenaria, tendo gravadas as iniciais S.P., os respectivos números e a data da inumação.

Em 1922, manda o mesmo superintendente construir os muros dos lados norte e oeste, numa extensão de 588,70m; três sentinas, um grande mictório, um quarto para guardar ferramentas e materiais e um banheiro, terminando também a edificação do sumidouro, então apenas iniciada. Todas estas obras foram feitas com alvenaria de pedra e tijolo.

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