UTILIDADE PÚBLICA

sexta-feira, 25 de julho de 2014

CEMITÉRIO DE S. JOSÉ

CEMITÉRIO DE S. JOSÉ

Situado no lado ocidental da estrada [av] Epaminondas, em frente à praça 5 de Setembro, antiga da Saudade, ocupando uma área de8.301,60m2, fechada com muro de alvenaria de pedra com gradil e portãode ferro na face oriental, limitada ao norte pelo beco dos Inocentes, ao sul pela rua Ramos Ferreira, a leste pela referida estrada Epaminondas e ao oeste pela rua Luiz Antony.
Em sessão da Câmara Municipal realizada a 18 de março de 1856, seu presidente, Manoel Thomaz Pinto, faz a seguinte comunicação:Atendendo ao estado epidêmico da Capital, cujos habitantes acometidos de febre amarela e que dela sucumbiam, eram enterrados em lugares impróprios, deliberou por si, como órgão desta corporação, a abertura de um novo cemitério no fim da estrada que vai para a Cachoeira Grande, do lado esquerdo; que já se acha bento, e havia uma barraca para receber os cadáveres.  

A 24 de abril de 1866, o presidente da Câmara, Sr. João José de Freitas Guimarães, contrata com o Sr. Raymundo José de Souza a construção de muros de alvenaria de pedra e cal nas quatro faces desta necrópole, sendo o da frente com gradil e portão de ferro.

A 31 de maio de 1873, o presidente interino da Câmara, Sr. Sebastião de Mello Bacury, contrata com o Sr. Joaquim Pereira da Silva Castro, a reconstrução da capela, construção de um sumidouro e de muros divisórios para sepulturas reservadas e para enterramentos de acatólicos.

O decreto nº 95, de 2 de abril de 1891, baixado pelo governador, Dr. Eduardo Gonçalves Ribeiro, proíbe os enterramentos neste cemitério.



Cemitério São José, desaparecido, neste local existe a sede do Atlético Rio Negro Clube

A 14 de março de 1901, o superintendente, Dr. Arthur Cezar Moreira de Araújo, à vista do pedido que lhe fez o reverendo cônego José Henrique Felix da Cruz Dácia, concede-lhe, exclusiva e pessoalmente, licença para a celebração de missa na capela deste cemitério, que continuou sob a absoluta administração da municipalidade, podendo a licença ser cassada quando assim o julgar conveniente o Poder Municipal.

No triênio de 1911 a 1913, o superintendente, Dr. Jorge de Moraes, manda proceder reparos na capela, caiação nos muros e pintura do gradil e portão deste próprio.

No triênio de 1917 a 1919, o superintendente Dr. Antonio Ayres de Almeida Freitas, atendendo ao mau estado em que se encontrava a capela deste próprio, manda proceder obras de sua reconstrução.

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